Fim do Plantão
ER formou meu caráter.
Não, mentira, eu só queria uma frase de efeito pra abrir o primeiro post sério do dia (e nem sei se vai ficar pronto hoje).
ER fez parte da minha vida, passei a adolescência e o começo da vida adulta acompanhando a série. O porquê de gostar de ER é muito simples: é seriado de médico, sobre médico, com médicos e se passa em um hospital. Cuma? É, veja bem...Grey's Anatomy se passa em um hospital, com médicos, mas poderia se passar em qualquer lugar, afinal o foco principal são os relacionamentos. Nip/Tuck se passa numa clínica e dá muito mais ênfase a vida pessoal deles. House eu não opino, acho o fim da picada televisiva-manca.
ER, pra mim, é o genuíno seriado de médico (perdendo apenas para o já citado nesse blog, Obrigado Doutor com Chico Cuoco). Diria até, que junto com Arquivo X é o seriado que eu assistiria reprises até o cu fazer bico. Meu personagem favorito de todos os tempos da TV é de ER, nasceu em ER, criou-se em ER e mesmo não ficando até o final, virou a cara de ER, Dr. John Truman Carter III.
Nessa quinta, ER teve seu canto do cisne, depois de 15 anos no ar. Quinze anos dignos, não aquela capenguice que tomou conta de Arquivo X após a 5ª temporada.
Mais de 16 milhões de pessoas sentaram suas bundinhas para assistir o episódio final de duas horas. Eu não vi ainda, mas já li que tem momentos de arrepiar e um final de levar às lágrimas.
Álias, perdi as contas de quantas vezes chorei assistindo ER. Mas sei afirmar com certeza qual o episódio que MAIS chorei. Como todo fã, não aguentei e chorei feito criança no episódio "The Letter" da 8ª temporada, onde Carter lê a carta escrita pelo Greene alguns dias antes de morrer. A conversa que esses dois tiveram no episódio piloto da série é refeita, só que dessa vez Carter é o médico experiente dando força para o interno. "You know, there´s two kinds of doctors..."
Eu vou sentir saudades.
1 Comentário:
Adorei isso aqui!
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