sexta-feira, 29 de maio de 2009

Rumo a uma boca mais vermelha



De uns meses pra cá eu tenho tomado algumas resoluções e promovido mudanças em pequenos detalhes da minha vida, que aparentemente não fazem diferença, mas acabaram supreendendo.

A primeira de todas foi parar de roer os caralho da unha. Sim, eu roía unha PRA CACETE desde que me entendo por gente, mas um dia resolvi parar. Parei mesmo. Não senti falta e abri um sorriso do tamanho do mundo quando pude pintar minha unha de vermelho pela primeira vez na vida, desde então ela está sempre vermelha. A unha vermelha me transformou numa mulher muito mais confiante. Agora posso, de forma muito mais feminina e sexy erguer meu dedo do meio pro juíz ladrão.

O próximo passo é conseguir envergar com orgulho um belo bocão vermelho. Eu já tentei por diversas vezes sair por aí com aquele batom vermelho, e apesar de achar que a cor tem TUDO pra dar certo na minha boca e mega combinar com meu tom de pele, eu ainda fico com medinho, por que olho no espelho e me acho com cara de puta de rua. Mas eu prometo que eu vou trabalhar isso na minha cabecinha e, finalmente tirar aquele batom vermelho que jaz na minha gaveta, de lá.

E se eu ficar com cara de pistoleira. Problema é meu! Tem sempre um pistoleiro que não resiste a um beijinho vermelho.

O Aprendiz 6 - Universitário



Eu não acompanhei esse Aprendiz direto, por que vi um episódio e me irritei HORRORES com os participantes, achei uma molecada sem noção, imatura, sem malandragem nenhuma da vida e um bando de folgado.

É tão ruim trabalhar com criança que vocês viram a merda que deu quando aquela Taila saiu. A garota fez biquinho e num acesso de infantilidade, divulgou a lista de quem seria demitido depois. Prova maior de que faltava seriedade pra essa turminha, não tem. Achei que tava todo mundo "brincando de escritório" lá.

Mas os dois últimos episódios eu acompanhei na íntegra e claro que continuei achando TUDO muito tosco. Na penúltima prova, inJustus largou as três meninas (que me admira saberem limpar a própria bunda sozinhas) em Los Andes, no Chile, com o passaporte na mão e mandou voltar pra São Paulo em sete dias.

Primeiro: em setes dias eu volto do Nepal. Que dirá do Chile ¬¬

Segundo: elas não tinham dinheiro pra passagem, mas tinham acesso a hotéis e refeições. Tudo da melhor qualidade. Quero ver ser largada em Los Andes só com o passaporte e uma calcinha.

Terceiro: Ganhou a prova quem fez a mendiga e passou a noite pedindo dinheiro no aeroporto. Oras, inJustus querido, se você queria um pedinte era só procurar na Praça da Sé, tem um monte lá e com anos de experiência. E não me venha com essa conversinha de que isso é empreendedorismo. ISSO É PEDIR ESMOLA, porra! Empreendedorismo é fazer malabarismo no farol. ¬¬

Passada a prova, sobraram as duas que não se desviaram 500 quilômetros do caminho de São Paulo. Sim, Stephanie Puxa-Saco, cujo maior sonho na vida é dar o brioco pro inJustus, confiou num tio que a levou até Concepción pra lhe dar uma passagem até Buenos Aires. SU-PER ES-PER-TA!

Na prova final, Marina e Karina tinham que organizar um rally universitário para a Fiat. Até que se saíram bem, ninguém deu vexame e as coisas correram na normalidade. Como sempre, os finalistas podem escolher cinco eliminados para fazer parte da equipe. Karina que não é boba nem nada, escolheu o Rodrigo e o Lucas, o carioca \o/ e o portoalegrense que podem ser dois tapados, mas enfeitam qualquer equipe.

 Rodrigo...
...e Lucas, me liguem que eu arrumo um estágio pra vocês.
Karina levou a prova, ganhou em todos os quesitos e dava pra perceber, sim, que o evento dela estava mais bem cuidado, organizado e movimentado.

Durante a "sala de reuniões", que na verdade é um palco, ao vivo, com platéia, e uma falsa secretária que o ridículo do inJustus chama pelo interfone, as duas bunitas foram apresentadas às fotos de quatro mulheres que QUALQUER pessoa que tem um tico sequer de cultura geral saberia quem eram. Mas não, as finalistas não souberam identificar a Margareth Thatcher. inJustus teve que explicar quem foi a Dama de Ferro e depois pediu para que elas escolhessem com quem mais se identificavam...e entre a ex Primeira-Ministra, a Oprah, Madonna e Mulher Maravilha, CLARO que pra pagar de inteligente e séria, as duas escolheram Margareth, mesmo NÃO TENDO A MENOR IDÉIA DO QUE A VÉIA FEZ NA VIDA. Vontade de socar a televisão!

Resumo da ópera: inJustus fez alocka e contratou Marina, de apenas 20 anos e visivelmente imatura e teimosa. Vai ter um trabalho da porra pra pôr a garota no trilho, inJustus. Te fode aí!

 A doce vida do estagiário.

Mas a bem da verdade, não contrataria ninguém. Aliás, eu teria encerrado esse Aprendiz no meio, tamanha a tosquidão dos participantes. Talvez levasse comigo o telefone do Rodrigo e do Lucas \o/.

E pensar que perdi lances de Palmeiras x Nacional por causa dessa MERDA!.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Histórias do Futebol - A Enciclopédia



Ele só envergou dois mantos em sua vida, o da Seleção Canarinho e o do Glorioso de General Severiano. Pra mim, ídolo máximo do Botafogo, maior que Garrincha, o melhor e MAIOR lateral-esquerdo a tocar numa redonda, a Enciclopédia do Futebol, Nilton Santos.

Nilton já é um senhorzinho de muita idade, a qualquer momento pode nos deixar (e eu vou chorar galões), e aos poucos, devido ao Alzheimer está esquecendo das glórias de seu passado. Mas é ali naquelas pernas já idosas, e com quatro meniscos (como ele afirmou) que reside o futebol de todos os beques do mundo. E não sou eu que digo. Na verdade, quem soltou essa foi Nestor Rossi, que ao ver o zagueiro Vairo ser destroçado por Garrincha num amistoso contra o River, mandou o companheiro disfarçadamente passar a mão na perna de Nilton.

Nilton já jogava no Fogão quando o então desconhecido Garrincha apareceu pra fazer um teste. Fez de Nilton um "joão" e esse decretou: "contratem esse menino, senão vou ter problemas." E assim foi feito.

A Enciclopédia jogava um futebol correto, fino e xavequeiro, conseguia usar as duas pernas com igual maestria. Primeiro lateral a subir para atacar. Mas nem só de talento vive o futebol, e Nilton protagonizou um episódio clássico no quesito malandragem: na Copa de 62, Nilton já macaco velho, após derrubar o oponente espanhol dentro da área, deu dois passos pra frente com cara de paisagem e esperou. Resultado, o árbitro marcou uma falta e não pênalti como deveria.

Participou de quatro Copas do Mundo. Assistiu do banco de reservas o Maracanã calar em 50 e depois foi bi-campeão em 58 e 62.

Tinha verdadeira paixão pela camisa que vestia, jogava por amor ao futebol e amor ao Botafogo, nunca ligou pro dinheiro e costumava dizer que assinava contratos em branco por que confiava na Diretoria. Não se fazem mais jogadores assim, no futebol indústria de hoje.

Nilton Santos é tão Glorioso quanto o time que ajudou a escrever a história.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Quero ser presa no Aflitos


Barueri, agora que o Maestro voltou, devolve o André Luís pra gente causar horrores em Recife.

American Idol Fail

Nada foi mais #fail nos últimos dias que aquele CAGADO que eu nem lembro o nome ganhando o American Idol

Adam Lambert é TÃO MAIS babadeiro. A América da moral e dos bons costumes realmente não merece um idol tão BAPHO!

 
  
 


Adam ia super ser meu amigo!

Via: Perez Hilton

terça-feira, 26 de maio de 2009

Fan-trailer de Green Lantern

Seguindo os passos do excelente Batman - Dead End, apareceu agora mais um fan-trailer, dessa vez do Lanterna Verde. Fodástico! Excelente! De arrepiar!

Com direito a Abin-Sur, Killowog, Sinestro cabeção e juramento dos Lanternas pra matar as amigues de emoção.

Hal Hordan meio cagado, não ornou, mas também não estragou. Hal, o homem, o mito, merece um ator mais gerador de água.



via: Boing Boing

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Histórias do Futebol - Imortal



Invariavelmente, uma hora ou outra, eu acabaria escrevendo sobre a Batalha dos Aflitos, história essa que vai ser contada ainda por muito tempo. Aflitos foi um daqueles jogos que, tanto faz pra quem você torce, foi exemplo de futebol aguerrido, valente e lutador. Quando um time luta contra todas probabilidades e faz milagre dentro de campo. No país do futebol, onde a religião é a bola.

Mas quando um gremista me perguntou se eu gostaria que ele me contasse a visão dele da Batalha, eu propus: "escreve". E ele escreveu com detalhes a incerteza quando deu-se início a Série B naquele ano de 2005, as horas de viagem para estar com o Grêmio, onde o Grêmio estivesse, a desolação com o rumo que tomava o jogo final e a alegria de transformar um acesso pra Série A em algo que entrou pra história.

Então, pela primeira vez, eu deixei outra pessoa pôr a mão no Bigode. O texto a seguir não é meu, mas sim do Bruno Thomaz, que além de ter o coração tricolor, tem a mania estranha de correr na chuva.

A Batalha dos Aflitos contada por quem nunca vai esquecer:


Algumas horas depois daquele jogo, eu ainda estava incrédulo. Não tinha a noção exata da proporção que aquele jogo iria tomar, na mídia, na história do clube e também na vida de todos os torcedores gremistas. Mas essa história começa bem antes desse dia. Começa em 2004, quando o Grêmio teve decretado o rebaixamento, consequência de uma campanha pífia no campeonato (46 jogos, 9 vitórias, 12 empates e 25 derrotas).

O ano de 2005 começou com novo presidente, novos diretores, e sem jogadores. O Grêmio não tinha jogadores suficientes nem para fazer campeonato de futebol de botão, quanto mais para um treino coletivo.  Mas a torcida não perdia a fé naqueles que tinham a missão de reerguer o time. Os meses foram passando, jogadores entrando e saindo, treinador indo embora, até que o Grêmio buscou, faltando 48h para a estréia, um treinador oriundo do Caxias. Mano Menezes, conhecido no interior do Rio Grande do Sul, mas totalmente sem expressão e renome entre os times grandes.

E durante as primeiras rodadas da série B estávamos assustados ainda. O time oscilava muito, com algumas derrotas feias, alguns empates mornos e algumas vitórias suadas. Na nona rodada, o Grêmio foi a Anápolis, enfrentar o todo-poderoso Anapolina e saiu de lá com as calças na mão, depois de sofrer uma vergonhosa goleada de 4x0. Mas a torcida continuava acreditando naquilo que cada vez mais parecia uma utopia.

Mas seguindo adiante, aos trancos e barrancos, o Grêmio foi conquistando pontos importantes e se aproximando das primeiras posições da tabela. E finalmente se classificou para a segunda fase e foi aí que começaram as emoções de verdade. O time ainda carecia de qualidade, mas estava organizado. O Mano Menezes começava a demonstrar a competência que ele viria a mostrar para todo o Brasil alguns anos depois. E eu até então, apenas acompanhava os jogos fora de casa pela televisão e rádio, e os jogos em casa, no lugar de sempre, nas arquibancadas atrás da goleira da Cascatinha no Olímpico, cantando sem parar e apoiando o time em todos os momentos.

Porém, nesse momento minha vida se uniu de vez à causa tricolor. Entrei em um ônibus e fui rumo a Santo André naquele mês de setembro. E estava eu lá, no estádio com nome de xará meu, o Bruno José Daniel, e vi o Grêmio vencer com um gol do Ricardinho, em meu primeiro jogo fora do Olímpico naquela série B. Na sequência o Grêmio ganhou do Avaí e do Santa Cruz no Olímpico, e no início de outubro jogaria com o Avaí aqui do lado de casa, em Florianópolis. Viagem tranquila, apenas 6 horas, não hesitei e lá estava eu novamente apoiando o tricolor onde ele estivesse. Mas o que se viu não foi futebol, foi pólo aquático, tamanho o temporal que desabou sobre Floripa naquela noite. Mas não foi problema para o Grêmio, afinal sabíamos que se quiséssemos voltar para a primeira divisão, teríamos que enfrentar tudo e todos, e assim o Grêmio fez 3x1 ao natural e voltou da Ressacada já classificado para a fase final, com dois jogos de antecedência. Com quatro vitórias em quatro jogos, o Grêmio se deu ao luxo de perder os dois jogos seguinte, já preocupado com o quadrangular final.

Grêmio, Náutico, Santa Cruz e Portuguesa decidiriam quem iria para a elite em 2005. Eram duas vagas para quatro times. Uma delas estava destinada ao tricolor dos pampas. Vitória em cima do Náutico no primeiro jogo, no Olímpico. Seis horas de viagem e três aeroportos diferentes, mas lá estava eu em Recife, pela primeira e última vez na vida. Jogo no Arruda, Santa Cruz e Grêmio, empate de 1x1. A volta foi mais tranquila do que a ida.

Uma semana depois, nova viagem, dessa vez de ônibus. Fomos para São Paulo, enfrentar a Lusa no Canindé. Novos problemas, mas dessa vez com uma torcida que nada tinha a ver com aquele jogo. Ao pararmos para um lanche na Av. Paulista,  nos deparamos com um ônibus da Gaviões que estava indo para o Rio, onde o Corinthians jogaria pela Série A no domingo. Os corinthianos não devem ter gostado da aglomeração de gremistas e resolveram brincar de quem é o mais forte. Daquela vez a torcida do Grêmio levou a melhor, pois estava em maioria. Daquela vez... Mas enfim, empate com a Portuguesa e a campanha no quadrangular final estava boa, obrigado.

Estava.

O quarto jogo foi um empate SOFRIDO pra cacete contra a Lusa no Olímpico, em que o Grêmio chegou a perder de 2x0 mas conseguiu o empate graças ao goleiro frangueiro da Portuguesa. Jogo contra o Santa Cruz no Olímpico, Grêmio precisava vencer e torcer por uma vitória da Lusa no jogo contra o Náutico para garantir antecipadamente o acesso para a primeira divisão. Mas quem é gremista sabe que nada vem fácil para o Grêmio. ÓBVIO que a Lusa não iria ganhar e o Grêmio teria que buscar o resultado o último jogo. E foi o que aconteceu. 2x0 para o Grêmio no Olímpico, derrota da Lusa para o Náutico.

Pronto, semana de tensões a flor da pele. Remédios para conseguir dormir. Ansiedade crônica. Dia 26 de novembro, rodada dupla da Série B em Recife. Santa Cruz x Portuguesa no Arruda. Um quilômetro e meio ao lado, no Aflitos, Náutico x Grêmio. Não fui para Recife dessa vez, pois não havia mais $$ para isso. Resolvi assistir em um bar, junto com os demais integrantes da torcida tricolor que também não foram para o Nordeste.

“Sou o tricolor de Porto Alegre, eu tenho a minha alma azul celeste. O Grêmio é um sentimento que se ama de coração, na vida por toda a vida, dá-lhe campeão” era a música que mais entoávamos antes do começo do jogo.

Um empate bastava para o Grêmio. Mas uma derrota faria o Grêmio acabar. Uma derrota faria o Grêmio fechar as portas. Mas não se falava nisso entre os jogadores, torcedores e dirigentes. 
Na chegada da delegação tricolor ao estádio, a população recifense usou de toda a sua educação e hospitalidade, jogando pedras no ônibus, nos torcedores e nos dirigentes. O grande time do Náutico, mais hospitaleiro que o seu torcedor, cedeu um vestiário recém pintado para a delegação e também impediu o Grêmio de fazer o aquecimento no campo, colocando seguranças brutamontes na porta do vestiário. Mas nada demais, o Grêmio sabia que não seria fácil. Mas não seria um time sem tradição e sem expressão nacional como o Náutico que iria impedir a redenção do tricolor.

E o jogo se desenrolava, chato, truncado, campo ruim pra cacete, e o Náutico pressionava, o Grêmio se defendia e o juiz roubava. Pênalti para o Náutico no primeiro tempo. O lateral Bruno Carvalho chuta forte e estoura a trave esquerda. Bom sinal. Fim do primeiro tempo: 0x0.

E o segundo tempo não foi muito diferente do primeiro, até o Djalma Beltrani marcar pênalti em um toque no cotovelo de Nunes, que estava fora da área e com o braço grudado no corpo. Quando o pênalti foi marcado, houve um princípio de revolta entre os torcedores que assistiam ao jogo junto a mim. Mas aos poucos essa revolta foi virando tristeza com o desenrolar da confusão lá nos Aflitos. Patrício dá um peitaço (mais que merecido) no juiz e é expulso. Na seqüência, confusão, quebra-pau, policial agredindo jogador, e mais jogadores expulsos. Foram quatro expulsos no total. Escalona antes da confusão e três durante. Era o fim do sonho. Era o fim do Grêmio. O clima de velório era evidente entre todos os torcedores do Grêmio espalhados pelo Brasil.

E enquanto isso, no Arruda, o Santa Cruz derrotou a Portuguesa e com o empate ou provável derrota do Grêmio nos Aflitos, ia garantido o título. Chegaram a pegar uma réplica de taça qualquer e fazer uma volta olímpica no estádio.

Depois de trinta minutos de confusão, finalmente o pênalti seria batido. Adhemar, lateral esquerdo, seria o responsável pelo atestado de óbito do tricolor.

Seria.

Galatto pula para o lado esquerdo e defende o pênalti com a canela. Nesse momento eu saí correndo do bar, pulando, gritando e comemorando a defesa. Quando eu estou entrando no bar, só vejo o Anderson empurrando a bola para o fundo da rede. Inacreditável! Voltei para a rua, correndo, gritando, chorando, e muitos outros “andos”. Com sete em campo, depois de ter dois pênaltis contra si, o Grêmio conseguiu fazer um gol e conquistar aquele título da Série B.  E o time poderia fazer uma volta olímpica de verdade e deixar o pessoal do Santa Cruz feito palhaços lá no Arruda. 

Alguns minutos após o jogo, estávamos indo para a Av. Goethe (tradicional avenida das comemorações aqui em Porto Alegre) quando o celular de um amigo toca. Era o Sérgio Schueller, assessor de imprensa do Grêmio, de dentro do vestiário, com os jogadores comemorando e cantando as músicas da Geral: “Voltaremos Voltaremos, voltaremos outra vez. Voltaremos pra Primeira, como em 93". E o Sérgio dizia que aquele título era nosso, da torcida do Grêmio.

Em um só jogo o Grêmio ganhou diversos ídolos. Anderson (pelo gol inacreditável), Patrício (pela peitada no juiz), Adhemar (pelo pênalti perdido) e Galatto (pela defesa, é claro). E o Grêmio ganhava um apelido que viria a fazer a parte do dia-a-dia do clube: IMORTAL.

26 de novembro de 2005. O dia que o Grêmio renasceu.

"Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra".

John Nash xavequeiro



Cozinhe a mulher, não deixe ela achar que você perdeu o interesse. Faça uma amizade, papo de galã de padoca é o que vale nessa hora, elogie, e, PRINCIPALMENTE, utilize o Equilíbrio de Nash na hora do xaveco.

Jenny Taylor ensinando os princípios básicos do xaveco e bebendo cerveja na banca de jornal da D. Fátima.

As vezes eu me acho tão surreal.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Parem as máquinas!

 Já treinando a posição pro moleque nascer, issae, Gi!

GI TÁ GRÁVIDA! (pelo menos é o que diz a negada do ONTD)

Tom Brady é uma máquina de fazer filho! Deixaria o Brad Pitt intrigado.

Gi, super tiamu, vamos comprar o enxoval do menino juntas, amiga!

Histórias do Futebol - A Barba

Em 1971, fez-se polêmica no Glorioso de General Severiano em torno de...uma barba. Isso mesmo, amigos, uma barba, aquela que costuma crescer no rosto dos homens adultos.

A verdade é que, nos idos da Ditadura, ela chegou nos gramados também, de um jeito ou de outro. E os militares resolveram de implicar com a barba e o cabelo comprido do meio-campista do Fogo, Afonsinho. A diretoria do alvinegro da Estrela Solitária barrou o cara até de treinar enquanto ele não cortasse aquela barba indecente (segundo o presidente do clube, Xisto Toniato).

Afonsinho, que não era burro nem nada, pelo contrário, deixou claro que tiraria a barba se tivesse o passe livre. Foi a justiça e tornou-se o primeiro jogador dono do próprio nariz no futebol brasileiro.

Livre no futebol, mais perseguido e fichado pelas autoridades da época. Afonsinho foi caracterizado como comuna e subversivo, o que acabou prejudicando sua carreira.

Era um desse que eu precisava...




Um nariz de palhaço emergencial.

"Oi, tá me achando com cara de palhaça? Pronto, melhorou?" Super útil.

Tá?! Por que as vezes eu tenho a impressão que se cobrir, vira circo. E se cercar vira zoológico. 

via: Bem Legaus

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Histórias do Futebol - Juntando a Fome com a Vontade de Comer


Era o fim do jejum da Nação Corinthiana. Vinte e dois longos anos pra esse bando de louco. Diga-se tudo da corinthiada, mas fidelidade nunca faltou.

Mesmo com a invasão corinthiana em pleno Maracanã, não deu em 76, esperariam mais um ano pra soltar aquela porra de grito que tava mofando na garganta. Muita gente nasceu e cresceu sem ver o time ganhar nada, mas desistir? Não costuma fazer parte do dicionário do pessoal do Parque São Jorge.

Campeonato Paulista, três jogos finais ainda pela frente com a Macaquinha (que naquela época ainda não era o time do babaca do Flávio Prado ), Na primeira partida, o time da ZL faturou com um gol. Na segunda, a Ponte conseguiu reverter e marcou 2 x 1. Imagino o que não sofreu o torcedor pra encarar esse terceiro jogo!

Morumbi lotado. Passou um tempo...nada. O relógio marcava 38 minutos do segundo tempo (nada é fácil pro Corinthians) quando o Cícero Pompeu de Toledo veio a baixo, depois de uma falta cobrada que bateu na trave e no meio do futim na área, a bola foi achada por Basílio e devidamente depositada onde era seu lugar de direito, no fundo da rede da Macaca.

Vinte e dois anos explodiram ali. Vinte e dois longuíssimos anos em que a Fiel torcida jamais abandonou seu time.

My Name is Earl cancelada.




Pois é, cabeçada, a notícia se confirmou. A audiência do meu bigode favorito tava um cocozinho. Mas mesmo assim, com tanta série DIMERDA pra cancelar... Aquele CACETE de Scrubs conseguiu ser renovado, prova máxima que as pessoas gostam mesmo é de BOSTA!

Mas eu ainda pretendo terminar minha lista de coisas a arrumar.


Não, nunca roubei o carro de uma mulher perneta...antes que perguntem.

Vocês não amam o Globe?


Eu amo. Loucamente!

Plot para assassinar Brad Pitt! Bush suicida na terapia! 

Ai quero ler tudo e ficar super informada, aposto que tem matéria sobre abdução e alguma orgia envolvendo o Obama...sempre tem!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

De tarado, médico e louco todo mundo tem um pouco...



Quem nunca fantasiou, imaginou aquela situação gostosinha ou idealizou um personagem
para a ação na horizontal? Hein, hein, hein?

Algumas histórinhas são impublicáveis demais, outras tem até um ar ingênuo. Mas a verdade é que todo mundo tem uma fantasia ou um fetiche. Aquele botãozinho mágico com o poder de colocar fogo no pasto!

Claro que não é nada educado não perguntar ao seu par se ele ou ela topa aquele lance de brincar de médico. Estando de comum acordo, tudo é válido. Também é bom tomar cuidado com as fantasias que envolvem uma dose de violência ou cavalisse (o ato de ser cavalo, grosso, etc), afinal ninguém quer dar um tapa na namorada e receber de volta um, nada apaixonado, soco na fuça. Segundo Nelson Rodrigues: "toda mulher gosta de apanhar, exceto as neuróticas." Então convém descobrir com antecedência se sua linda se encaixa na segunda categoria.

Tá solteiro? Que tal aproveitar o tempo livre pra correr atrás daquela japinha que você sempre quis conferir? Aproveite a solteirice pra completar seu checklist de mulheres diversas. Ou você, amiga, aproveite melhor seu Dia dos Namorados avulsa. Troque a caixa de bombons por aquele bombeiro cuja mangueira você sempre almejou. Divirta-se!

Ninguém quer ficar velhinho pensando nas oportunidades que deixou escapar por pura besteira, vergonha ou preconceito.

Quanto vale o show?

A verdade é que o espetáculo do futebol se faz dentro e fora do campo. E eu passei um bom tempo no YouTube dando uma olhada nas torcidas e escolhi uns vídeos, daqueles de arrepiar, onde o protagonista é o torcedor.




A ola não veio, mas em compensação...


Sim, eles são a maior torcida do mundo.


Pó de arroz dá barato?



Botando o Caldeirão pra ferver.
 


Todo mundo prum lado...todo mundo pro outro.



Eles sempre fazem umas coisinhas bonitinhas assim. Repara no sotaque da galera.




Tudo louco



Parece o inferno. Fiquei com medo O.o
 



Como diz Milton Itaipu, alguém ainda vai morrer esmigaiado nessa brincadeira.

E por último, pra dar o charme:


Me aguardem!

Nokia alocka do cu dela



Sabe aquela banda, que mais parece piada de mal gosto, a Nove Mil Anjos, do Sandy&Júnior, Champignon e outros dois menos votados?

Então, a Nokia, num momento comássem, Bial/ lançou um modelo de celular com conteúdo (?) da banda (???).

Se eu já achava absurdo celular do U2, que dirá do Nove Mil Anjos. ¬¬

Na festinha de lançamento, Sandy&Júnior foi vestido de tio do dominó da praça. Veio até um cheirinho de naftalina...


via: EGO

terça-feira, 19 de maio de 2009

Histórias do Futebol - Festival Brasileiro de Futebol



No ano de 1997, o SBT, aquele mesmo do Sílvio Santos, organizou o grandioso Festival Brasileiro de Futebol. Juntou meia dúzia de gatos pingados, algumas assistentes de palco e marchinhas de Carnaval e botou a bola pra rolar.

 Estiveram lá pagando mico, o Glorioso de General Severiano, o Vai Curintia, Coritiba, Operário, Paraná, o Rio de Janeiro Futebol Clube (agora mais conhecido como o CFZ do Galinho), o São Paulo Futebol, Peteca e Manicure e o Vitória.

O esquema era vergonha alheia total, todos os jogos da primeira fase foram disputados no Pedro Pedrossian em Campo Grande e vou te falar que o Rio de Janeiro F.C tomou no rabicó. Inclusive uma goleadinha das meninas do São Paulo (4 x 0).

Os dois primeiros colocados das duas chaves, Coritiba e Botafogo, foram fazer a final no Couto Pereira. Jogo tenso, com três gols pra cada lado e uma disputa de penalidades máximas que entrou pra história do futebol brasileiro (não mentira, não entrou...ninguém lembra dessa merda) que acabou em 7 x 6 para o dono da casa.

Exato pessoas, não é de hoje que o Fogo se fode  nos penâltis, perdemos a chance de ostentar esse título de capitalização do Patrão enquanto o Coritiba hoje o exibe com orgulho junto com o Torneio do Povo de 73.

O troféu podia ter a cara do Sílvio, né?

Sangra que eu gosto

Top 5 da machaiada que sangra sincero.

5. Ewan McGregor em Peixe Grande, apanhando feito boi ladrão num campo de narcisos amarelos e dando um sorriso lindo e vermelho.




4. Dominic Monaghan no último episódio da primeira temporada de Lost. Depois de abrir uma buceta na testa, o fofo tem o machucado cauterizado com pólvora pelo Sayid. Momento machos da Primeira Guerra pra matar a véia. Infelizmente vou ficar devendo o vídeozinho.

3. Matthew Fox também em Lost, só que na quinta temporada, depois de apanhar do Widmore e do Sawyer, tem sangue por todo lado. Pelo rosto, no macacão (altamente gerador de água)...Destaque pra cena da cabana, com risinhos nervosos e sangue escorrendo. Atóron!


2. Tim Roth em Cães de Aluguel. Além do filme ser, com certa facilidade, um dos meus favoritos, a natação em sangue do Mr Orange entrou pra história como a sangrada mais sincera da sétima arte.


1.    Não tem pra ninguém, podem tentar fazer aí o festival do sangue... Andrew WK na capa do seu disco, I Get Wet (ahhhh, com toda a certeza) leva disparado o prêmio do Macho que Sangra Sincero.




E não, não me perguntem por que eu não sei explicar o porquê da fixação. Talvez Dra. Jujuba saiba :P

Beque de Fazenda

Segura que ele morde!


Adoro o Lugano de focinheira! Acho um perigo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Histórias do Futebol - A Caravela Furada


O que seria do futebol sem Eurico, o Miranda? O nego não presta, safardana de pai e mãe, mas rendeu excelentes momentos dentro e fora de campo.

Um deles, em 1990, na final do Campeonato Carioca, onde uma vitória simples daria o título ao Glorioso de General Severiano. Mesmo com o resultado de 1 x 0 pro time da Estrela Solitária, alocka do Eurico batia o pé e exigia uma prorrogação que não aconteceu. Eurico valia-se de um cacete de regulamente todo cagado e alterado às pressas para favorecer o Bacalhau, mas não rolou...

O Fogo, legítimo campeão do ano dava sua volta olímpica com a taça, para ver depois os jogadores do Vasco, visivelmente constrangidos darem a mesma volta carregando uma caravela de madeira que foi catada na arquibancada. Por ordem de Eurico, o Miranda.

Fazendo o cadáver

Emma Watson (que já guenta), a Hermione de Harry Potter, fotografada para a revista Crash, por Karl Lagerfeld.


 
 


Achei luxo o ar IML.Tem tudo pra agradar os necrófilos de plantão.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Histórias do Futebol - Pintando a América de Azul e Vermelho

 

Quem já jogou uma Libertadores, sabe. É pra macho. O couro come, o sarrafo desce, o fair play vai casa do caralho e é cada um por si.

E em 83 não foi diferente, o Grêmio comeu o pão que o diabo amassou e tomou muito tapa na orelha até ser campeão. Em La Plata tiveram que correr pras montanhas antes que a montanha de argentinos pegassem eles.

A verdade é que eles estavam com raivinha e foram descontar no time gaúcho, se foderam, pois o árbitro uruguaio ( e é aquela história, argentino bom, nasce no Uruguai) mandou dois pra rua, um antes até da partida ter início. Mesmo assim, os hermanitos abriram o placar, mas acabaram levando o empate ainda no primeiro tempo.

Quem achou que ia respirar, se enganou, durante o intervalo, no túnel, Caio ficou pra trás e encarou o corredor polonês do Estudiantes enquanto batia desesperado na porta para entrar no vestiário. Tomou porrada a rodo e teve que ser substituído.

Com a virada no segundo tempo, o Grêmio ficou abusadinho e perdeu a noção do perigo, Renato (tá, ok, ele nunca teve muita noção mesmo) mandou a argentinada calar a boca. Sobrou pro bandeira que tomou uma pedrada na cabeça.  O jogo terminou com um empate sofrido (literalmente), apenas 7 jogadores do Estudiantes em campo, o Caio todo cagado e o Grêmio na final.

Em 28 de Julho daquele ano, o capitão do time, De León, ergueria e taça, com a testa sangrando e a cara fechada. Tanto faz se foi o prego do troféu ou uma cotovelada durante a partida. É a imagem do time que aguentou o tranco e  sobreviveu a uma Libertadores.

Sangue na Água



Quem acha que jogar pólo aquático é fácil, pra qualquer um, moleza, “ah, também nado atrás da bola”, não sabe o tamanho da besteira que tá falando.

Primeiro que é terminantemente proibido colocar o pé no chão da piscina (é, tem gente que AINDA não sabe disso), logo são em média 40 minutos de movimento contínuo das pernas e braços. E não é só nadar atrás da bola, tem que nadar rápido, assim como um jogador de futebol precisa correr atrás da pelota. É preciso ter impulsão dentro d’água (cara, não sei como eles fazem isso até hoje) para fazer os arremessos à gol. E, acima de tudo, precisa ter um culhão dos inferno, por que o bicho é punk.

Na verdade tudo isso é pra justificar minha tara estranha por jogadores de pólo aquático (né, Johnny?) e contar uma historinha do esporte pra vocês.

Em 56 a (finada) União Soviética invadia Budapeste, na Hungria pra tentar colocar ordem na casa, já que vários protestos por mais liberdade estavam ocorrendo, dando início, assim, a Revolução Húngara. Nesse mesmo ano, a Austrália realizava suas Olimpíadas e os atletas húngaros impedidos de voltar pra casa, acabaram competindo.

Azar dos comunas, que pegaram um time de pólo húngaro com sangue nos zóio, loucos pra revidar, ali, na piscina, o que os soviéticos estavam aprontando na casa deles.

A coisa foi feia, a piscina pegou fogo e o estopim pro fudevouz generalizado foi o corte na cabeça sofrido pelo capitão do time húngaro, Ervin Zádor, que foi retirado da piscina pelo técnico e nem pode jogar a final. Zádor não foi o único a se machucar aquele dia, e a partida ficou conhecida como “Blood in the Water Match" (ou Partida do Sangue na Água).

Os húngaros lavaram a alma com água clorada e o próprio sangue, eliminaram os invasores e seguiram para a final com a (também finada) Iugoslávia e foram tricampeões olímpicos.

Mais do que um jogo simples de pólo, foi uma luta pela liberdade. Em 2006, o documentário Freedom’s Fury, produzido por Quentin Tarantino e Lucy Liu (entre outros) e narrado pelo ex-nadador Mark Spitz, reviveu a partida e fez um paralelo entre a Revolução Húngara e esses homens que entraram naquela piscina dispostos a tudo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Histórias do Futebol - A Máquina Verde

"Cem Gols. Sem Palavras."

Era o que trazia a capa da Revista da Folha em 12 de Maio de 1996. Diante de um fundo vermelho, Vanderlei Luxemburgo sentado numa poltrona era rodeado por (um ainda semi-magro) Luizão, Rivaldo, Djalminha e Müller. A revista italiana Guerin Sportivo ia além e trazia em sua reportagem o seguinte trecho se referindo ao time do Palestra: "Massacram, Humilham, Vencem, Marcam".

O Campeonato Paulista nem havia acabado e o time já apresentava campanha e rendimento somente comparáveis ao Santos de Pelé. Com média de gols de 3,4 por partida e passes certos de 79, 3%. Foram 102 gols ao todo e a mão na taça.

A Máquina era formada por Velloso, Cafu, Sandro, Cléber (zagueiro que fechou a competição com 7 gols marcados), Flávio Conceição ( e Galeano calando o Morsa), Júnior, Müller, Amaral, Luizão, Djalminha e Rivaldo. Orquestrada por Luxemburgo, a quem muitos atribuem os méritos maiores dessa campanha. Há também quem diga que o time dos cem gols é responsabilidade única da ex-parceira Parmalat, mas a verdade é que sem o planejamento do "pôfexo" o dinheiro do leite teria sido gasto em vão.

A única derrota foi para o Guarani, mas ela fica esquecida diante de resultados como 7 x 1 no Novorizontino, 8 x 0 no Botafogo de Ribeirão, 6 x 0 no América e no Santos, 4 x 0 no XV de Jaú,  3 x 1 no Corinthians e Portuguesa, 5 x 1 na Ferroviária, 5 x 0 no União São João e 5 x 1 no Juventus.

Na época rolava a piadinha de que o São Paulo Futebol, Peteca e Calcinhas era o time mais perto da perfeição no futebol brasileiro. Por que? Porque basta pular o muro e já está no campo do Palmeiras.

Eu vi, meninos. Vi e gostei. Sou Botafoguense, mas não resisti. Pendurada no armário, ao lado da camisa do Nilton Santos, dorme uma 10 da Máquina Verde.

Zachary Quinto para Intersection Magazine

 
A definição das fotos não é lá aquele primor, por que são scans fundo-de-quintal xexelentos, mas dá pro gasto.
 
 
 
 
 

Posso falar? Quem não água no Zach Quinto é por que não entendeu. Sexy Spock pegael!


via: ONTD

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Histórias do Futebol - Volta Olímpica ao Contrário





Que o futebol é a alegria do povo, não há dúvida, mas o esporte bretão costuma trazer sorrisos (e as vezes gargalhadas histéricas) às pessoas não só pelas conquistas do nosso time do coração, mas também pelas histórias do arco da velha.

Meu pai (que é aqueles tios botafoguenses típicos) me contava uma história de uma tal volta olímpica ao contrário do Flamengo. Nunca botei muita fé, parecia absurda demais, mas depois descobri que era a mais pura verdade.

O negócio é o seguinte, em 1968, Taça Guanabara, o Flamengo empatou em 0 x 0 com o Glorioso e já tava com as mãos praticamente no troféu, como o próximo jogo era com o Bonsucesso, o Fogão depois de assistir uma volta olímpica adiantada dos Urubus, nem alimentou esperanças e foi viajar, para disputar outra coisa.

O Flamengo tomou um gol do Bonsucesso, perdeu a partida e o Fogo voltou às pressas pra disputar a segunda partida...pausa dramática para o resultado dessa segunda partida...O BOTAFOGO METEU 4 NO FRAMENGO, e aí sim pôde dar a volta olímpica de verdade.

Tá certo que meu pai falou que o time Rubro-negro foi obrigado a dar realmente a volta olímpica ao contrário e entregar a taça nas mãos do capitão do Fogão. Mas deixa ele...ele é velhinho e não vê o time ganhar nada faaaaaz tempo ¬¬.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Vou chorar litros...

Se o Jack morrer amanhã (que é hoje já)



Por que eu quero ver algum outro personagem gerar tanta água quanto este homem.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O melhor de dois mundos



Lindos, estou me fartando com esse box roxo e brilhante da primeira temporada da Hannah Montana. Assisti horas seguidas, e apesar de já ter visto vários episódios mais de uma vez ( obrigada Disney Channel e Globo ¬¬) eu continuo rindo. Rio das caras da minha semi-filha, Miley, da pateta da Lilly, do burro do Jackson e da corrida atrás do caminhão de sorvete do Billy Ray. Quase morri com o espisódio do pirata cabeçudo no velocípede roxo!

Aliás, eu que sou uma pessoa acostumada a assistir a Hannah dublada (mais uma vez, agradecimentos ao Disney Channel e Globo ¬¬) estou mega me derretendo com o sotaque do Billy Ray. Que é fofo, DILF e um dos melhores músicos country da história.

 Billy, gostava de você até com aquele seu super mullet atômico.

Eu super me identifico com a vida dupla da Hannah. Afinal, todo mundo espera que exista alguém de verdade por trás da Jenny Taylor.

You get the best of both worlds
Chill it out, take it slow
Then you rock out the show

You get the best of both worlds
Mix it all together and you know that it's the best of both worlds

X-Men Origens: Wolverine

 Todo mundo chorando por que sabem que o filme é tosqueira da grossa

Como enfiar mil idéias toscas em um filme? Wolverine tem a resposta, amigos.

Eu fui ver, estava afim MESMO de ver. Sabia que ia ter sua cota de tosqueiragem, mas abri mão da fidelidade aos gibis por um bem maior: os homens brutos e suados.

Primeira cena do filme, James descobrindo suas garras e sua mutação em Origem. Ok. Feita de maneira razoável. Logo na sequência a abertura FODÁSTICA, que tocou meu coração fã de histórias de guerra, indo da Guerra de Secessão a Guerra do Vietnã, passando pelas trincheiras porcas da Primeira Guerra e pelo Dia D.

Pensei: "porra, o filme vai engrenar, véio, olha essa abertura, tipo...fui a guerra com o Johnny e MORRI."

E talvez fosse melhor mesmo vir a falecer. Por que o que veio depois me deixou de estômago embrulhado, com dor de cabeça e agonia extrema.

Isso que é canino afiado, não a molecagem de Tuólight

O óbito só não ocorreu por que Liev Schreiber não deixou. Liev tirou leite de pedra e apresentou um ótimo Victor Creed, digno de Caçada Mortal (aquela mini do Dentes com a Mística, excelente). Além, é claro, de estar um verdadeiro tesão de caninos afiados. Liev estou mega te amando pra sempre!

Ainda antes da palhaçada correr muito solta, o Deadpool de Ryan Reynolds me arrancou sorrisos, afinal, Wade Wilson é aquilo lá: mercenário ultra habilidoso, engraçadinho, piadista e NUNCA cala a boca. Essa é a essência do personagem, isso é a criação do Liefeld aprimorada pelo Joe Kelly.

Mas daí em diante é só ladeira abaixo. Hugh Jackman canastra, teve necessidade de ficar pelado o tempo todo e nem isso me convenceu (deviam ter tirado a roupa do Liev \o/), Dominic Monaghan defendendo o dinheiro do aluguel de forma vergonhosa, Blob que ficou gordo por que comeu (momento mais comássem, Bial/ do filme), Emma Frost toda CA-GA-DA virou irmã da Silver Fox/Kayla e Ciclope enfiado sabe deus por que no filme.

Mas o pior nem foi isso. Os momentos mais vomitadinha foram, com certeza, o casal Hudson que foi transformado em fazendeiros do Kansas (os pais do Superman acharam o Wolverine O.o), Deadpool como Arma XI...aliás, como o Deadpool modificado faz pra dobrar o braço com aquelas espadas retráteis? ¬¬ e por último, coroando a fiasqueira, bala de Adamantium pra apagar a memória do Logan. Larry Hama ficou pensando por que não teve essa idéia antes.

 Gambit, o seboso, não me ofendeu

Tive real noção de como era ruim o filme quando percebi que um dos personagens mais legais seria o seboso do Gambit. Cena ÓTEMA dele energizando o baralho inteiro. Meu...Gambit...personagem bacana...fim dos tempos mesmo!

Até a história do Barry Windsor-Smith, Arma X, eles tiveram a manha de cagar. Logan sai putinho e corre pras montanhas, pula nas cataratas que nem o Pica Pau e pronto. Cadê o açougue, gente? Wolverine deveria matar uma dúzia de nego naquela sequência, rosnar, gritar, tomar banho de sangue...

Se tivesse que dar nota? Seria um dois. Um pela costeleta direita do Liev, outro pela esquerda. E tá bão demais!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Brasileirão 2009

Domingo começa o Campeonato Brasileiro, e vem mais alguns meses de desespero, nervoso, unhas comidas e pontos corridos.

O título que interessa mesmo pra ele é de Musa do Brasileirão.

Como o São Paulo Futebol, Peteca e Bateção de Cabelo está com um encosto e ninguém acha essa galinha preta enterrada no Morumbi, vem cheio de desfalques, o mais grave deles de sua drag queen mãe, Rogério Ceni, que quebrou a unha. Abrem o Campeonato com o clássico afrescalhado São Paulo Futebol, Peteca e Ferveção na Pista X Fluminense.

Devido ao despacho FORTE que arriaram no terreiro do Caboclo Roda de Phogo não acredito numa disparada como em 2007, acho que se tiver que brigar por título vai ser apertadinho (UI!) nos moldes do ano passado.

O Sport Club Vai Curintia vem cheio de gás com uma vitória no Paulistão e sua bolinha incendiária, Ronaldo (insira aqui imagem do Pânico). Apesar de condições para brigar pelo título, vai se agarrar feito chimpanzé para pegar uma vaguinha na Libertadores (por que eu acho que a Copa do Brasil fica pro Inter). Vamos tirar a nêga no primeiro jogo do Brasileiro entre os dois, domingo.

Gatinhos com o Grêmio, onde o Grêmio estiver.

Do Sul, como sempre, vêm dois favoritos pra abocanhar a taça. O Grêmio de Futebol, Chimarrão e Gatinhos Portoalegrenses tá locko do edy pra colocar água no chopp do Inter no ano do seu centenário. Mas que façam direito e não matem a tia aqui como no ano passado.

Na Sociedade da Gripe Suína Palmeiras as coisas vão nas coxas, mas se der uma sorte e avançar bastante na Libertadores, corre o risco de fazer o Flu e voltar pro Brasileirão lutando pra não cair. Tudo por causa do "pójeto do pôfexo, tá xerto?".

 Inveja pouca é bobagem.

Enquanto isso, na terra do futebol charmoso, porém manco, Rio de Janeiro...Clube de Regatas e Maloqueiragem Framengo, vem todo pimpão com o Carioca e o Imperador (PORRA, CARALHO, INVEJA...tá, eu admito). Não acredito em título, mas pode sim rolar uma vaguinha na Libertadores...e aí guenta ¬¬



O meu Glorioso de General Severiano, tem tudo pra ficar naquela zona confortável da Sudamérica, mas que não fique muito relaxado, que periga ter que brigar pra não cair e aí, FODÉZSKY, por que o Fogo pega só fumba nos últimos jogos. Se bobear faz jogo dos desesperados com o Barueri. Título? Libertadores? Sinceramente...o Maurício Assumpção tem mais é que pedir mesmo, mas se vai ser atendido, são outros quinhentos.

No outro lado do espelho, estou ansiosa pelo clássico luso entre Vasco X Portuguesa. Estarei no Canindé, prestigiando. DÁ-LHE BURRINHA!

 
Será que esse ano tem Padarias Pró-Portuguesa?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cerebelo, cerebelo!


Isso deve manter os telespectadores felizes...

Go, Speed, Go!


Olha só, filme recente, super lançamento! Cara de pau MODE ON. Tá, não é super lançamento, mas gostei tanto que acho que vale o post tardio.

Desconheço a história, a mítica, a cronologia, e tudo o mais de Speed Racer, sei que é japa e tem corrida de carro. Sei também que ele usa uma roupinha boiolinha azul com um lencinho vermelho e que dirige o Mach 5. Então, talvez por não conhecer muito o personagem, não tenha me interessado pelo filme na época do lançamento.

Não sei se agradou aos fãs de verdade, mas a mim, agradou. E bastante. Adoro essas gratas surpresas.


Vamos todos ser sinceros aqui, só lembrei ontem de ver o filme, por que recordei que o Corredor X, todinho trabalhado no couro negro e no mistério era o Matthew Fox. E aí fiquei todinha cheia de vontade de ver. 

Providenciei aquela cópia do marreteiro que jazia esquecida na estante (GENTE, vergonha, filme pirata com legenda em holandês, mas foi por um bem maior), e MEGA me diverti.

A história é simples, e até boba, verdade, mas o visual do filme é lindo demais! Achei mais bonito, visualmente falando, que 300. O néon das pistas em movimento o tempo todo, junto com os saltos do Mach 5 e as explosões das batidas são um banquete pros olhos  A sequência do rally Casa Cristo indo da cidade às cavernas de neve, passando pelo deserto é coisa phina!

 
Emile Hirsch tá um fofo de blusinha pólo azul e lencinho vermelho no pescoço e Matthew Fox tá um perigón S&M, mas faltou mais tomadas de corpo inteiro daquele corpitcho naquele macacão.

Achei um filme divertido, pra alegrar a garotada e as amigues adeptas do bondage.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Por uma mulher mais cafajeste


Lancei no Twitter, a campanha POR UMA MULHER MAIS CAFAJESTE (tá certo que só homens, provavelmente cafajestes, aderiram), por que o #mimimi da mulherada já perdeu a graça faz tempo.

Apesar de alguns sociólogos, ufólogos e arqueólogos afirmarem o contrário, eu sou mulher heterossexual. Tenho paixão por homem, acho que eles são a melhor invenção de Deus, seguidos de perto pela cerveja. Eu certamente não viveria sem eles e num mundo a la Y: The Last Man, eu já teria pirado e estaria batendo cabeça numa parede acolchoada, por que conviver só com a mulherada é castigo demais pra mim.

Eu gosto tanto de homem que aceito todos os ditos "defeitos" deles. Defeitos que aliás, as mulheres inventaram, por que ser simples e prático nunca foi defeito. Defeito pra mim é conhecer um cara hoje e amanhã estar ensaiando como ficará seu nome depois de casada com ele. Acreditem, tem mulher que faz isso! O.o

O que eu mais escuto é mulher reclamando que homem não presta, que homem é tudo palhaço, canalha, cafajeste, etc, etc...Se homem é tão ruim, por que continuam procurando? Por que reclamam que estão sozinhas? Por que ficam assistindo comédias românticas e entupindo a fuça de chocolate pensando no cidadão que ficou de ligar tem seis meses e não ligou? Pra mim, a mulher que faz isso pode desistir de homem e se casar com uma caixa de bombons. Mas aí eu faço questã de que ela venha aqui me contar como uma caixa de bombons dá uma foda bem dada.

Se tem homem que enxerga a mulher como um par de peitos e um trio de buracos, por que você, mulher amiga que faz a linha Bridget Jones, toda trabalhada na desilusão amorosa, não pode enxergar o rapaz como um cérebro (por que HOMEM BURRO NÃO DÁ) e um pinto?

Que lei reza que você só pode dar pro cara que vai te ligar no dia seguinte? Pois rogo-lhe uma praga, mulher carente, que aquele seboso ruim de cama te ligue por três dias e três noites e ainda lhe mande um telegrama do Gugu!

Já passou da hora de separar homem de compromisso. Ficar choramingando, reclamando, alugando os ouvidos das amigues não vai resolver nada. Se você acha realmente que homem não presta pra nada, sempre há tempo de experimentar uma menina. Mas segura filha, que aí você vai descobrir como mulher pode ser um bicho pentelho.

Nesses tempos de Bridget Jones e outras personagens femininas chatas e pentelhas, fazem falta as mulheres cafajestes de Nelson Rodrigues, como Alaíde, Dorotéia e Geni (Darlene, em toda sua Glória, que ilustra esse post).

Um beijo para todos os homens lindos, pacientes, cafajestes, canalhas, palhaços, bonzinhos, santos, gays, para compromisso, para putaria...enfim, homens.

Pagando uma calcinha básica

Folgo em saber que minha quase-filha, Hannah, segue meus conselhos e sempre usa calcinha.


Tá linda de amarelo!

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