quinta-feira, 30 de julho de 2009

Joga Bonito?



A minha postagem é filhote da postagem do @fbjr, que fique bem claro. Ele levantou a bola lá, falando de como o futebol bonito anda sofrendo nos pés dos beques de fazenda e nas mãos da hipocrisia aqui no Brasil, discorrendo sobre o clássico episódio Kerlon Foquinha X Coelho e a pixotada do Bites.

Como eu comentei lá, quem é grosso e encara um adversário habilidoso tem que ter a dignidade de aceitar o drible, seja ele como for, não existe isso de drible desrespeitoso. Drible é drible...assim como não existe Lobo Mau...lobo é lobo, como diria o mestre Chico Anysio.

Mas a questão é, futebol bonito funciona em qualquer lugar? Nos comentários eu digo que algumas vezes o time se encontra em uma situação que ou joga pra salvar a vida, ou sai de lá direto pro hospital. Dei como exemplo São Paulo x Cienciano pela Libertadores em 2006 no bizonhíssimo Estádio Inca. E o mais clássico de todos, La Plata em 83.

Eu não sou contra o futebol bonito, charmoso, dos craques habilidosos, que enchem os olhos da torcida, os gols de placa, as jogadas históricas. Poxa, o Glorioso de General Severiano tem em sua história o maior driblador de todos os tempos, seria loucura não admirar esse tipo de coisa. Mas também sou admiradora confessa do futebol pegado, de ômi, aquele "feinho e do Sul" como expôs Ugo Giorgetti em sua coluna dominical.

Mas aí é que mora a questão, por que é pegado é feinho? Quem não acha bonito a garra, a força, a determinação, esquecer que já apanhou tudo e mais um pouco e partir pra cima, encarar de frente aquele beque que você sabe que vai entrar com as travas na sua canela, terminar aquela partida suada de cabeça erguida, de alma lavada? Futebol pegado não é feio, pelo contrário, acende estádios, incendeia torcidas. Nem quem está assistindo pela televisão consegue ficar impassível.

Não defendo a deslealdade, tanto que acho o Kléber Menino Cotovelo, um tremendo marginal. Bater a troco de nada não é o que torna o futebol pegado bonito, mas aquele carrinho, que você sabe que pode render um cartão vermelho, mas vai lá e faz assim mesmo pra salvar o time. A disputa de bola na raça, sem medinhos. Entrar de peito aberto em campo e viver o futebol como se sua vida dependesse disso.

Não, o futebol força não é "feinho". O futebol pegado é fogo ardendo nas cores do seu time.

Castillo e Eu


Eu e Castillada...Castillada e eu, ali juntinhos no nervosão da partida. Eu com minha dor nos rins e ele com os pulinhos.

"Mira...mira!!!" - Não adianta gritar, Castillo, tem gente na zaga do Glorioso que precisa de uma caixa nova de cotonetes.

Quando Castillada chegou ao Glorioso achei que era uma piada de mal gosto da Diretoria, e continuei achando até pouco tempo atrás. Castillo é goleiro da seleção do seu país, o Uruguai, o que sempre me fez pensar que em matéria de guarda-metas, a Celeste tava muito mal das pernas. Castillo é engraçado, presepeiro, baixinho e sai todo errado do gol. Nunca desgostei dele como pessoa, ele não é mau caráter como o André Lima, pelo contrário, é um sujeito do bem, mas como jogador, dentro de campo, Castillo me irritava profundamente, não cabia na minha cabeça que o Botafogo ficasse insistindo naquilo. Eu só queria o Renan...Renan isso, Renan aquilo...e Renan é moleque, comete umas falhas bobas até, mas pra mim, passava mais segurança que o uruguaio.

De uns tempos pra cá, com o Botafogo amargando resultados ruins no Brasileirão, ficando na lanterna do campeonato com jogadores e técnico falando que as coisas iam melhorar, que agora era a arrancanda, que isso, que aquilo, só Castillo teve peito de falar que teve vergonha de dizer pro filho qual a posição do time na tabela. Opa, peraí! Então alguém em General Severiano tava prestando atenção no que tava acontecendo...tá, talvez Castillada não fosse assim uma piada de tão mal gosto, talvez ele fosse uma piada daquelas bem engraçadas, que a gente se pega rindo sozinho depois de um tempo. Eu resolvi que ia fazer um esforço de coração e tentar apreciar mais o meu goleiro. Um esforço diário de aceitação dessa figurinha cabeluda e meio louca que habita a pequena área, que culminou no jogo de ontem.

Pegar o Coxa, em situação semelhante a nossa, lá no Couto Pereira era uma pedreira. Começo de jogo chatinho, truncado, mas com superioridade na bola do Glorioso, acertando passes, armando jogadas. Castillada logo faz uma defesa de mão trocada que me encheu de esperança. Depois partiu para uma defesa fora da grande área, daquelas coisas de desenho animado que ele faz pra me matar do coração. O Coxa ficou um cadinho acuado e o Glorioso abriu o placar com Victor Simões aos 34 do primeiro tempo, num gol feinho.

André Lima, o filho da cadela sarnenta, perdeu três oportunidades muito boas, por que quis ser fino e xavequeiro, pagar de artilheiro refinado e enfeitou demais. Não precisa ser bonito, André, basta entrar ¬¬.

Castillada continou fazendo defesas boas, saindo do gol sem medo de ser feliz, mas o Coritiba consegue empatar aos 12 da etapa complementar com o Batata, numa falha da defesa dorminhoca do Fogão. Não...Castillo não teve culpa. Mas teria tido culpa se o juíz,o Vuaden, que é gaúcho tri trutaço, daqueles que deixam o jogo correr, tivesse visto o pênalti que ele fez no Marcos Aurélio.

Aliás, Vuaden também resolveu que seria muita bichisse dar um vermelho pro Jaílton pela pisada maldosa no Eduardo. Deu um amarelinho, por que futebol é pra macho, quem não quer contato físico que jogue vôlei. Eu bem gosto de juíz assim, sabe...

38 do segundo, Batista balança a rede do Coxa novamente. Quase finalzinho da partida, já dava quase pra comemorar esses três pontinhos fora de casa, mas achei melhor não, dado o histórico do Fogão de entregar a partida nos minutinhos finais. E não é que aconteceu de novo? Aos 44 Marcos Aurélio recebeu limpinho e empatou. É, lindezas...mais um empate do Glorioso num jogo praticamente ganho.

No último lance da partida, o Coritola ainda teve uma chance clara com uma falta batida pelo Carlinhos Paraíba que bateu na trave do Castillada, que deve ter ido pro vestiário todo borrado depois dessa.

Ahhh..gente, teve uma hora, depois do primeiro gol do Glorioso que eu achei que o Renê Simões tava chorando de verdade, não aquela cara habitual de judieira dele. O.o E Ney Franco dando entrevista falando que o "futebol castiga" me deu uma raiva, VAI TOMAR NO OLHO DO CU, Ney! Você tá longe de ser um Muricy Ramalho pra falar que a "bola pune".  O que castiga é essa sua frouxidão e lerdeza pra mexer no time durante a partida.

Próximo jogo é com o Barueri, no Niltão. Vamos ver o que Castillo tem guardado pra mim.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Capitão, Meu Capitão

 
Antes que o Zé da Fiel reclame, esse não é um post para gozar com o pau do Tcheco (por mais que eu quisesse realizar tal feito).

Na verdade a necessidade de discutir o real papel de capitão de uma equipe de futebol surgiu de discussões intermináveis com o @FPiccolo, que afirma que capitão não está lá pra jogar pra galera, nem fazer média com torcida e nem comemorar quando o colega faz gol. Será que não?

Qual a real função do capitão do seu time? Alguns dirão que o homem da braçadeira é a voz do técnico dentro de campo, outros dirão que ele é o fator de união da equipe e outros irão mais longe, dizendo que ele é o coração da torcida e a cara do time, alí, dentro das quatro linhas.

Vamos pegar como exemplo, Dona Rogéria Ceni e sua preleção "eles jogaram gás na gente". O eterno camisa 1 do São Paulo, Futebol, Peteca e Ai Tô Bege, entra temporada, sai temporada vê jogador ir, vir, voltar, deixar o clube e segue lá, conhece todas as nuances do time e dos campeonatos. Rogério é mais experiente que a maioria dos seus colegas de equipe, logo tem a cabeça no lugar, sabe parar e respirar quando a coisa aperta. Dona Rô sabe orientar, sabe pôr as amigues pra correr na direção certa, mas também é coração, paixão, é a torcida ali debaixo da trave. Ou alguém vai negar que Rogério Ceni não é exemplo de torcedor são paulino (aliás, deviam aprender com ele, por que tá #fail o negócio lá praquelas bandas nobres da cidade)!?

O capitão não precisa ser aquele que tem mais futebol, nem o mais estrela do time. Também não pode ser um picolé de chuchu, inexpressivo. É o cara que vai olhar nos olhos da torcida e tirar aquele último fôlego aos 43 do segundo tempo pra fazer o time render tudo o que ainda puder. É o cara que corre primeiro pra abraçar o artilheiro do time. É o caboclo que bate no peito, beija o escudo, afaga a torcida. Acalma os mais afoitos e argumenta com o juíz, olha pro técnico na beira do gramado e passa adiante o que ele tanto gesticula. Lembra que jogaram gás no vestiário, lembra que deram o time como morto e descasca na preleção. Pra no final de tudo isso, ele poder levantar a taça. Sorrindo ou não, pegando fogo ou não, 100% Jardim Irene ou não.

Não é o que todo capitão é, mas deveria.

A Torcida Mais Apaixonada do Brasil



NUNCA VOU BAIXAR MINHA CABEÇA, ONDE QUER QUE ELE ESTEJA, SOU TRICOLOR...

Não, Zé da Fiel, não é mais um post meu gozando com o pau da Geral, antes que você reclame.

Na verdade, domingão assistindo TV tive o prazer de ver uma matéria sobre a torcida do Santa Cruz, e aí lembrei que estava sendo extremamente injusta ao falar isso ou aquilo de torcida X ou Y e solenemente ignorar a torcida mais apaixonada do país.

Por que lotar estádios na Série A e até na Série B é fácil. Mas lotar estádio na Série D e com uma campanha bem máomeno não é pra qualquer um. Mas eles enfiam quantas cabeças couberem no Arrudão, viajam sempre em grupos bombando, dão um show, apóiam o time, gritam, pulam, cantam.



Em 2008, a Inferno Coral, torcida organizada do Santa deu um show no estádio abrindo o que era até então o maior bandeirão do mundo (andei olhando e sinceramente não vou saber dizer se ainda é). Media 175 metros por 45. Foram 25 cabeças trabalhando, por 28 dias, 1200 litros de tinta e 37 mil realidades investidas. Um caminhão baú é utilizado pra carregar o bandeirão até o Arruda, aliás, ele só consegue ser aberto lá (que, caso vocês não saibam, é o quarto maior estádio particular do mundo), a Inferno teve que pensar numa menor para os Aflitos (#fail) e para a Ilha do Retiro.

Em 2008, o Santa já amargava uma Série C, e mesmo assim, sua apaixonada torcida preparou esse espetáculo. Alguém visualiza uma Independente fazendo isso, uma Populixo? Nem Gaviões, nem Geral...que são exemplos de torcida abnegada.

Última comemoração da torcida mais apaixonada do Brasil? Campeão Pernambucano em 2005. Ídolo? Nunes, que fez história no clube ao ser o primeiro e único jogador do Santa a ser convocado para a seleção, em 1979.

Não tem títulos de expressão, não tem tri mundial, não teve Zico, não é bi da América, não tem seus jogos televisionados pela Globo, mas tem torcida mais INACREDITÁVEL e mais FIEL que todas essas, pra eles, o Santa é o verdadeiro SOBERANO.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um Band-Aid



Bom é quando a gente é criança e o beijinho da mãe cura tudo, o joelho ralado, o corte no dedo, o galo na cabeça. Mas a gente vai crescendo e trocando o beijinho pelo esparadrapo, pela gaze e pelo band-aid.

Viramos adultos e as feridas param de ser visíveis aos olhos da mamãe. Às vezes não são visíveis nem aos nossos,e a gente esconde no fundo do lixinho do banheiro aquele band-aid sujo de sangue que há minutos atrás segurava os pedaços de um coração partido.

Esconde lá, depois amarra o saco, deixa na porta pro lixeiro levar e finge que nunca precisou abrir aquele band-aid. Finge que não lembra da sensação do ardido do Merthiolate no arranhão do orgulho. Finge que nem doeu e engole o choro. Maquiamos olhos roxos deixados por socos que nem vemos da onde vieram, mas sabemos por que tomamos.
 
Aquele band-aid vai parar no lixão da sua cidade, junto com todos os outros que você já escondeu no fundo da lixeira, e estão lá, levando anos para deteriorar. E enquanto não somem da existência, você volta e meia se lembra deles, cada um com um pouquinho de você, no sangue, no pus ou nas células mortas que ele levou.

Preciso comprar uma caixa nova de band-aids.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Futebol, Sanduíche de Pernil e o Amor



Acontece, gatas do meu Brasil varonil, você odeia futebol, acha uma imbecilidade um monte de homem correndo atrás da bola e mais imbecilidade ainda um monte de homem suado pulando feito macaco na arquibancada.

Não entende por que seu gatinho lhe larga no domingo a tarde para ir pra pelada. Aliás, você fica pelada, se ele mandar. Por que te trocar então pela bola?

Não vou explicar como funciona a paixão pelo futebol e nem como funciona a cabeça e o coração do boleiro e/ou torcedor fanático, por que NÃO TEM COMO, sério, transcende as explicações racionais. Mas se você, mulher, que não aguenta mesmo o esporte bretão, não entende, não quer entender e tem raiva de quem entende, tem um homem pra chamar de seu e quer conviver em harmonia com a outra paixão dele, vale alguns esforços.




1. O Futebol é Seu Amigo

Pare de encarar o esporte como seu inimigo mortal. Ele pode ser parceiro em momentos que você jamais desconfiou. Use-o a seu favor.

É sexta-feira a noite, o time do seu namorado/marido/cacho está jogando a vida pela Série B. O moço está uma pilha com a possibilidade de amargar uma Série C ano que vem (né, gentemmmm, sempre tem um torcedor do Juventude por aí :P ). Ele sentou mudo no sofá, balança as pernas e estala os dedos. Olhe para a criatura aflita, vire as costas, se troque, e saia. Vá enfiar o pé na jaca com as amigues, ele nem vai perceber que você sumiu e só voltou de manhã cedo.

A aflição do futebol faz com que ele não enxergue mais nada, nem um par de corno.

É quarta a noite, o time do seu namorado/marido/cacho está jogando a vida pela Libertadores. Todo mundo aponta-o como favorito, o time está confiante, o gato está confiante, canta e balança a lata de cerveja. Deixe a criatura ser feliz por 90 minutos. Vá tomar banho, aháze no visual, fique linda, cheirosa, gostosa, escolha bem a lingerie, abra o armário dele e procure pela camisa do time.

"E aí, campeão, vamos comemorar?"

O futebol pode salvar uma noite #fail de quarta-feira.


 

2. Saber Calar é uma Virtude

Mulher não sabe a hora de calar a boca, sério. Não sabe. Em momentos corriqueiros, o homem, com sua incrível habilidade de filtrar somente o necessário, releva. Mas em momentos tensos, como final de campeonato, nem o mais cristão dos machos, aguenta.

Durante o jogo, fale somente o necessário. Tipo: "lindo, a cozinha está pegando fogo, quer que salve sua caneca do Flamengo?". Após o jogo, em caso de derrota, melhor não falar absolutamente nada, salve a caneca e um pacote de Miojo em caso de dúvidas. Após o jogo, em caso de vitória, espere ele terminar de gritar com o vizinho vascaíno e então pergunte.




3. Sendo Truta

Estádios de futebol são coisas grandes, redondas e que vez ou outra você avista da janela do carro. Na sua cabeça são lugares imundos, que fedem a suor, e que abrigam milhares de homens lobotomizados algumas vezes durante o mês.

Mas, vamos pensar juntinhas? Quando você quer ir ao shopping comprar aquela calça jeans perfeita, AQUELA, que você leva quatro horas para escolher, entra 738 vezes no provador, e pergunta 738 vezes pro moço se ficou boa, e todas ele responde "tá linda, amor"...ele vai, né?! Vai, espera, é paciente, sorri, e no final ainda te leva pra comer uma saladinha escrota e escuta você contando como a oitava calça que você experimentou deixou sua bunda meio achatada.

Pois é, gatammm, vamos circular numa via de duas mãos? Vamos abrir um sorriso lindo quando ele perguntar se você não quer acompanhá-lo ao estádio? Vamos esquecer da dieta quando ele te oferecer um sanduíche de pernil e uma cerveja na barraquinha da entrada? Vamos dar alguns pulinhos quando o time dele fizer gol e ele te abraçar como se não houvesse amanhã?

Dar e receber. A chave para o relacionamento de sucesso.





4. Nem Toda Pelada é Capa da Playboy

Toda quinta, religiosamente, ele vai jogar bola com os amigos. E toda quinta, religiosamente, você reclama ou fica desconfiada.

Primeiro, ele tem direito a ter um momento só dele. Vocês não nasceram grudados...Ou nasceram? Quando ele vai soltar um barro no banheiro, você reclama? Fica desconfiada? Quer ir junto? Não, né ¬¬ Então deixa o homem ir bater a bolinha dele com os trutas.

Não se oferece pra ir junto, espere ele convidar. Mas já vou avisando, pra quem não gosta de futebol é chato pra caraleo, geralmente é um jogo feio, você vai ficar lá com cara de bosta olhando um monte de nego perna de pau chutando canela.

Aproveite o tempo para você, lindeza. Vai passear, vai no cinema com a BFF, vai na manicure, vai pro inferno, mas não vai ficar ligando pro bofe a cada 10 minutos. Ele está jogando bola, não tá comendo a vizinha.

Saber ceder e respeitar o gosto alheio é uma arte. Saber respeitar a paixão do seu lindo pelo futebol (ou qualquer outra coisa que ele goste muito de fazer) pode salvar seu relacionamento. Acredite!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Duelo em preto, branco e muito vermelho



Como diria Xaropinho, o ídolo, "rapaaaaaaaz". Fazia assim, um século que um jogo do São Paulo Futebol Petecas e Muito Luxo não me empolgava. Ou eles jogavam com a cenoura enfiada no rabo, olhando os mortais do alto ou faziam como nos últimos jogos, os Trapalhões.

Mas entraram em campo no Beira-Rio feito ômi macho. Olharam nos olhos da torcida #fail do Inter que nem foi lá assistir o time ¬¬ (caralho...torcida #fail me irrita muito, sério!) e falaram "ó...a gente tá fazendo merda atrás de merda, mas vamos brigar até o fim".

E fizeram muita cagada sim, o primeiro tempo do São Paulo foi digno de pena. Ninguém acertava um passe sequer. O velho problema do tricolor paulista persistia, cada um jogando sozinho, por si, esquecendo que são uma equipe. Mas o pior erro do time não veio dos jogadores, mas sim do departamento médico, que manteve dentro de campo o Bosco com o rosto quebrado.

Analisemos: Tosco levou uma senhora joelhada na fuça, ficou nitidamente desorientado, Dênuxo aqueceu, tirou as calças de forma extremamente céquice, mas mesmo assim o médico do São Paulo deixou o Tosco continuar em campo. Resultado? Sem saber quem era, onde estava e que dia era, Tosco levou um gol de Alecsandro segundos depois. Impedidaço, um metro e meio a frente, numa jogada de bola parada, até meu vôzinho quase cego veria aquilo.

Não dava mais pro guarda metas reserva. Hora de Dênuxo, o LINDO, entrar. Longe de mim desejar o mal para Dona Rogéria e Tosco, mas que umidifica demais, Dênis, o homem de preto, ahhhh....umidifica.

O Inter ampliou o placar com Alecsandro novamente, quatro minutos depois. Impedido AGAIN. Parecia uma goleada anunciada. O São Paulo tava quase morto em campo. Mas aos 47 do primeiro tempo, Bicharlyson sofre pênalti do Guiñazaço. E sim, eu achei que foi pênalti sim! Não me venham com essa de que Guiñazu foi na bola e o Ricky se jogou #alocka. ¬¬

Uóxitão (que não morreu, ainda bem) cobrou máomeno, Lauro defendeu. Mas ainda sim Xitão consegue o rebote e perde um gol feito. Porém, a essa altura,  o árbitro Rodrigo Nunes de Sá, já estava invalidando a jogada, alegando uma invasão de Miranda. Só que...a invasão foi dupla. Tinha um nego do Inter invadindo também, o certo seria voltar a penalidade máxima. A regra é clara, Galvão!

O tempo fechou, neguinho se empurrou, bateu boca, botaram dedo um na cara do outro, e eu pensei "jizuz, eles vão brigar! Espero que o Dênis venha correndo e esquente a orelha de alguém..." Mas ficou nisso, fomos para o intervalo e enquanto os jogadores do tricolor cercavam o juíz, Dagoberto rancou a roupa...achei que era um protesto, e quando ele fez menção de tirar o calção, falei "caralho, meu, o Dagô vai ficar pelado e mostrar a jeba pro juíz." O.o Mas não mostrou...

O São Paulo voltou outro no segundo tempo, botou mais medinho nos colorados. Aos três da etapa complementar, Xitão e Hernanes tabelaram com maestria (sim, crianças...até isso teve O.o) e Hernanes fez algo que não fazia há muito tempo, um gol digno. Aos 25, Jean fez um PUTA golaço, que na verdade era um cruzamento que acabou entrando. O São Paulo ainda teve mais chances de virar a partida, mas ficamos mesmo com o 2 x 2. Um resultado muito melhor pro tricolor do que aquele que o início do jogo anunciava.

Arbitragem

Show à parte do trio de arbitragem #alocka do cu deles.

Os dois gols do Colorado forram irregulares, em ambos Alecsandro estava impedido. Invasão dupla no pênalti do São Paulo que não foi marcada. Além do Magrão que merecia ir pra casa mais cedo.

Sabe Deus por que, no segundo tempo a torcida #fail e cara de pau do Inter resolveu reclamar da arbitragem ¬¬ Não sabia se eu ria ou se eu mandava todo mundo tomar no rabicó vermelho.

Resta saber se o São Paulo Futebol Petecas e Alta Gastronomia vai fazer aqueles showzinhos contra a arbitragem. Adoooro quando o Marco Aurélio Cunha vai chorar na TV.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Todas as Não-namoradas Merecem o Céu.

imagem: tlh3rd

Ontem, o @AndersonZ1 tuítou um link interessante com 10 Dicas Para Ser Uma Namorada Perfeita na Cama, o post é bom, tem dicas testadas e amplamente aprovadas pela machaiada, vale a conferida. Porém, o título ficou martelando na minha cabeça desde então.

Dicas. Namorada. Perfeita. Cama. Ué? Vale só para as namoradas? Noivas? Esposas? Amantes oficiais (existe isso de amante oficial?)...Enfim, mulheres com relacionamentos estáveis? E as não-namoradas?

As não-namoradas, mulheres solteiras, sem relacionamentos estáveis, que não estão a procura de relacionamentos estáveis, que estão cagando para os relacionamentos estáveis não fazem sexo? Ou não deveriam? Será que em pleno 2009 ainda existe o preconceito contra as mulheres que optam pelo contato físico intenso sem compromisso?

Existe. É uma opção de vida ainda contestada, vale para o macho que quer gastar seu período de jovem adulto passando a vara em geral, mas não é tão bem aceita para as moçoilas que resolveram aproveitar a farra. Não estou dizendo que o autor do post em questão é preconceituoso, mas só que o título que ele escolheu me levou a refletir.

As não-namoradas também têm direito a felicidade, têm o direito de ir e vir e têm o direito de dar (o que é delas, diga-se passagem) para quem bem entender. Têm o direito de serem respeitadas dentro de sua opção de como levar a vida, de serem respeitadas como pessoas, de receberem carinho e atenção mesmo que por 3 horas apenas, de serem felizes e realizadas da maneira como acharem melhor.

Ninguém é garrafa de Tubaína para ganhar rótulos. Ninguém quer ouvir quatro vezes ao dia que é tudo questão de "achar o cara certo". Muitas vezes a não-namorada já achou o cara certo, mas tem certeza que existem mais caras certos por aí. A não-namorada não é latinha de Coca-Cola para ser tratada feito lixo, o fato de não querer se amarrar não faz dela um ser humano melhor ou pior do que as ditas "moças de família".

Aliás, moças de família todas somos. As não-namoradas não são experimentos científicos, nem filhas de chocadeira. Não queremos seu telefone, mas queremos respeito, como todo mundo.

Sejam bonzinhos com suas próximas não-namoradas. Somos legais e tornamos sua vida mais divertida e menos complexa! Nós ainda merecemos o céu.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cada Homem, Um Time



Já sabemos como seriam nossos times do coração caso fossem bandas de rock...Mas, e se fossem homens? Como seria o homem-Portuguesa, por exemplo?

Quer descobrir o que seu namorado é? Ou você mesmo, leitor amigo, quer saber que time tem mais o seu jeitinho? Então vamos todos investigar juntinhos que homem-time é você!

São Paulo – Se veste bem, é rico, mora em bairro nobre, tem o apartamento decorado com peças de designers famosos, é super educado e culto, viajou o mundo inteiro. Mas, gata, abre o olho, por que ele pode gostar mesmo é do seu irmão. O.o

Corinthians – O maloqueiro morador da Zona Leste. Você tem que pegar dois ônibus e um metrô com baldeação caso queira fazer uma visitinha ao rapaz. Pode ser bem incômodo e irritante, porque cisma em aparecer nas piores horas, fila o jantar e ainda quebra o vaso antigo da sua mãe.

Santos – É o cara mais velho, mais experiente, mas que hoje em dia não funciona mais. De vez em quando até dá no couro, mas aproveita, amiga, antes que o efeito do Viagra passe! Gosta de andar com amigos mais novos, então pode aparecer rodeado de uma molecada bem jovem, mas não se engane, os meninos logo deixam o tio pra trás.

Palmeiras – Sozinho é um #fail total. Mas turbinado com bebida cara bancada pelo amigo rico, chega em todas as gostosas da balada. E vez ou outra, fatura alguma.

Portuguesa – O boa-praça, engraçado e super conhecido no bairro. Piadista, aceita numa boa as gracinhas que falam sobre ele. Seu pai o adora por que sabe que é inofensivo. E é mesmo, linda...

Botafogo – Bonzinho e carente faz de tudo pra te agradar, mas sempre mete os pés pelas mãos e acaba te irritando. Você o trai, manda ele embora, mas ele volta feito um cachorro vira-latas. Azarado até...Certas coisas só acontecem com ele.

Flamengo – Você sabe que é um mau caráter, sua família inteira avisa que ele não vale nada, mas mesmo assim ele tem um charme que você não sabe de onde vem. Talvez por que ele ande sempre com um MONTE de gente que só fala bem dele ou por que vive contando vantagem de coisas que já fez.

Fluminense – Ele até tem dinheiro, mas consegue ser bem muquirana às vezes. Tem um ar blasé e boas maneiras, se orgulha do lustre de cristal na sala de casa, mas já freqüentou locais bem menos refinados.

Vasco – Típico filhinho de papai. Faz merda e o papi arruma, bate o carro e no dia seguinte aparece com um novinho. Porém no dia que resolver sair de casa, vai ficar perdidinho.

Grêmio – O canalha, bruto, daqueles que te pegam pelos cabelos. Não pede permissão pra nada, vai lá e faz. Incansável, não vai sossegar enquanto não te comer. Promete mundos e fundos, fala grosso, bate no peito e mesmo quando não cumpre, você não consegue ter raiva. Cuidado se ele te convidar pra dar uma volta em seu carro, é lá que a ação acontece.

Internacional – Super gatinho, faz de tudo para parecer malvado e canalha como o rival. Mas no fundo, no fundo é um bom moço que só quer ser amado. Pode ficar tímido sob pressão.

Náutico – Mora muito mal, mas mesmo assim tem paixão pela sua casa simples. Não gosta de visitas, prefere não dar festas, mas quando é inevitável receber pessoas, faz de tudo para que o visitante se sinta mal e queira logo ir embora. Pinta o banheiro um dia antes, põe pra fora na base do cacete e em último caso, chama a polícia pra pôr fim na alegria alheia. Esse vai morrer sozinho.

Avaí – Simpático, moderninho, garoto de praia. Não sabe muito bem o que tá fazendo, mas é tão legal, que você acaba passando mais tempo do que deveria com ele.

Cruzeiro – Apesar da idade se comporta feito moleque. Quer brincar com os mais velhos, finge que é maduro, até consegue convencer algumas mulheres que é esperto, tem uma ou outra conquista pra se gabar, mas todas sabemos que é bastante inseguro.

Há 100 Anos...



1,2,3,4,5,6,7,8,9...não percam as contas...10. 10 x 0 foi o placar do primeiro Grenal da história. Dia 18 de Julho de 1909, o Inter era um bebê, o Grêmio já contabilizava 6 aninhos. Com essa singela goleada do Imortal Tricolor em cima do Colorado Gaúcho nascia o clássico de maior rivalidade do futebol brasileiro, perdendo em “antiguidade” somente para Fluminense e Botafogo.

Esqueçam Fla x Flu, VaiCurintia x VaiParmêra, Bavi, Atletiba, Sport x Náutico (que faz aniversário por esses dias também), nada incendeia mais uma cidade do que um Grenal. Desde as épocas do estádio da Baixada onde atos de violência entre as duas torcidas já eram relatados. Isso pelos idos dos anos 20...

1,2,3,4,5,6...não percam as contas...7 Grenais seguidos vencidos pelo Inter. O último pelo Gaúchão desse ano.

Dia 19 de Julho de 2009. Estádio Olímpico Monumental, 100 anos e um dia depois. Lotado. Vale o carimbo no Grenal histórico (além de três pontinhos fundamentais para o Tricolor seguir vivaço no Brasileirão). Quem levar, vai contar essa história pra sempre.

A festa inicia-se vermelha, com uma falha de Showza e um gol de Nilmar. Mas o mesmo Showza se redime com uma falta (como sempre) muito bem batida. Gol do Grêmio!

Eu não admitiria um empate nesse jogo, alguém tinha que contar essa história. 1 x 1 no Grenal centenário seria deveras broxante. Não queria nem saber, se terminasse assim eu espalharia por aí que era tudo marmelada, joguinho de comadre pra todo mundo sair feliz.

Mas ah...Maxi López chegou no erro de Lauro e Guiñazu pra calar minha boca. Alguém ia sim, meter o carimbo nesses 100 anos...E era AZUL. 1,2...não deu pra perder a conta. Mas valeu a pena, pois esse Grenal histórico, centenário e único é do Imortal. E vai ser pra sempre!

Histórias de Grenais Passados

No Zero Hora do dia 12 passado, na seção de esportes, saiu uma matéria bastante interessante onde jogadores de Inter e Grêmio contavam histórias pitorescas de Grenais passados. Não resisti e surrupiei a edição que jazia “esquecida” numa poltrona.

O ex-meia Sérgio Lopes, por exemplo, conta como em 1961 depois ter passado por uma cirurgia no joelho, acatou a ordem do então técnico Carlos Froner de vestir o uniforme do Grêmio, sentar no banco de reservas e ficar ali, assustando o time rival com a mera possibilidade de entrar em campo.

Ou Tarciso, que fez história no Tricolor, que foi apontado por Paulinho Almeida como dúvida para um Grenal de 79 por que o técnico sabia do “esquema especial” montado pelo Colorado para parar o atacante. Porém, minutos antes do início da partida, os jornalistas flagraram o jogador se aquecendo no vestiário. Paulinho emputeceu-se e atirou um sapato nos curiosos.

E sempre ele, Dadá Maravilha, uma das figuras mais carismáticas do futebol, que decidiu acabar com essa história de que jogadores de Inter e Grêmio não se falavam. Dois dias antes do Grenal de 77 foi até o Olímpico, entrou no vestiário, fez a social, abraçou Telê Santana e prometeu um gol aos 42 do segundo tempo. Não cumpriu a promessa por apenas dois minutos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Jenny Visita – O Monumental e o Gigante

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Dessa vez eu fui um pouco mais longe do que no Morumbi. Na verdade minha viagem começou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde todos usam máscara.

Conhecer Porto Alegre fazia parte dos meus planos, certamente. Então, enfiei alguns casacos dentro da mala e me mandei pra terra do futebol em duas cores. Sozinha dentro do avião, cheia de cagaço, pois odeio voar, passei uma hora e meia vendo nuvens pretas na janelinha e pegando turbulências cruéis no Paraná e entrando do Rio Grande do Sul.

Cheguei já quase de noite numa Porto Alegre nublada e menos fria do que esperava. No saguão do Aeroporto Salgado Filho, meu celular toca, e eu me dou conta que tô mesmo longe de casa quando as pessoas olham pra ver de onde vem aquele "Ninguém Cala" tocando.

Da janela do táxi eu vejo o Laçador, andamos mais um pouco e no farol vermelho, um rapaz de agasalho do Grêmio atravessa a rua. Primeiro sorriso que abri em PoA.

Passei três dias lá, andei muito, conheci um monte de gente, ví um monte de coisas, e posso dizer que, Porto Alegre É:

- acima de tudo, AZUL;
- chegar lá com medo por que passou a vida inteira escutando que gaúcho é nojento e descobrir que todo mundo é super simpático e te trata como se te conhecesse há anos;
- ligar a TV do hotel e ficar feliz por que está passando Série B do Gauchão na TVCOM;
- assistir num bar cheio de Colorados, o primeiro gol da LDU;
- tomar Polar trincando de gelada;
- achar que não vai conhecer ninguém e no mesmo dia encontrar um monte de gente legal, e de repente se sentir em casa;
- descobrir que todo bar é legal, até o pé de porco mais xinfrim;
- aliás, descobrir que pé de porco lá é polícia e não boteco;
- e descobrir isso da boca de um Brigadiano gremista e com um sorriso lindo;
- sentir um arrepio quando você avista de longe, o Olímpico pela primeira vez;
- passear por qualquer rua e ver que a cidade respira futebol. Que tem sempre alguém querendo te contar uma história sobre algum Grenal;
- ganhar um presente que há muito tempo você cobiçava;
- passar horas conversando com o seu Geraldo, 67 anos, gremista doente e cheio de histórias pra contar;
- passar horas conversando com um colorado de bochechas rosadas e sotaque aházador, mesmo não prestando muita atenção no que ele tá falando :P;
- ouvir "tu" e "ti" o dia inteiro;
- aprender que lá se come na lancheria, se pega ônibus na parada e se atravessa na sinaleira;
- ter a vida salva pelo podraço mais style do mundo, às 3 da manhã no boteco na esquina do hotel;
- pegar um vento ardido na beira do Guaíba;
- não resistir, mesmo com o pé ardendo de tanto andar, e ir de novo no Olímpico;
- fazer o @Viniciusc e chamar a bomba do chimarrão de canudo sempre, só pra ver a carinha deles;
- pedir informação na rua pra 300 pessoas e sempre pedir pra repetir, por que eles falam muito rápido;
- ter o mapinha amigo sempre na mão, mas mesmo assim se perder ¬¬;
- conhecer o @Kero_ , lindo, querido e um charme com aquele boné;
- ver que todos os homens fazem questão de carregar sua mochila e/ou mala;
- passar no Preliminar antes de dizer adeus à casa do Imortal;
- ouvir sábado de madrugada o tio do hotel perguntar: "mas já vai, tu não vai ficar pra ver teu time jogar?"
- improvisar uma caminha com uma poltrona e a mala no Salgado Filho e dormir assistindo Galpão Crioulo na RBS, enquanto espera o vôo.

Eu adorei PoA, e recomendo pra todo mundo que nunca foi. A cidade é bonita, a vibe das pessoas é ótima, pra quem ama futebol é um prato cheio e esqueçam essa de que gaúcho é metido e antipático.

 

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 Imagem 046 A bola já corre solta no Zero Hora no Aeroporto.

 

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Pelotas x Brasil – Farroupilha pela B do Gauchão.

 

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Fui chegando de longe e vi isso aqui…devo admitir que gerou água.

 

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De manhã cedinho, com o Grêmio onde o Grêmio estiver.

 

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A Toca do Gremista

 

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Na calçada da entrada do Olímpico, tem todos os títulos da história do Clube (só tirei foto dos principais).

 

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O Botafogo é Brasil na Azenha \o/

 

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Mesmo depois da chinelada do dia anterior, as bandeiras continuavam nas janelas (na verdade, acho que elas não saem nunca).

 

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Não fui só eu que fiquei intrigada com isso. O.o

 

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Usina do Gasomêtro.

 

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Na beira do Guaíba também se bate um tamborzinho

 

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Até agora não sei se é rio ou se é lago.

 

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Além das plaquinhas da Pepsi também tem aqueles jatinhos de água, conhecidos no Rio como “Carioca Cuca Fresca”. Seria um “Gaúcho Cuca Fresca”?

 

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De um lado o Guaíba, do outro céu fechado e prédios, mas mesmo assim, bonito até.

 

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Láááá no fundo, o Beira-Rio. Olhei e pensei, “tô fudida” e comecei a andar…andar…

 

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Atrapalhei todo mundo que tava correndo…haha PEGAEL!

 

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O Beira-Rio. Não…mentira. :P

 

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Futuros talentos do futebol do Sul.

 

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AÊ, CHEGUEI…finalmente \o/

 

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Vista traseira (UI!) do Gigante

 

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Esse vestiário tava aberto e abandonado, eu devia ter entrado…

 

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Mais Beira-Rio, agora de ladinho (UI!) e de frente.

 

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A coisa mais bizarra que vi em PoA

 

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A recepção achei que tá bem bonita.

 

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Tapumes chics, Morumbi fazendo escola

 

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De volta ao Olímpico…GALAAAAAAAAAAAAATTO

 

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O uniforme de 1920 é lindinho demais! Detalhe do casaquinho…deixaria Juve Juvêncio intrigado.

 

Imagem 097 O balcão da umidificação

 

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Imagem 107 Se eu tivesse tirado foto de tudo que achei incrível no Memorial do tricolor, ficaria 10 anos fazendo esse post.

 

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 Imagem 103 Renato e O Capitão, de León

 

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Primeiro estádio do Grêmio

 

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A bola do último jogo do Lara

 

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Libertadores e ao fundo, um Brasileiro

 

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Os pés do Capitão

 

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Os pés de Renato, que aparentemente, foram usados de cinzeiro.

 

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Entrada do Memorial

 

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O famoso Trovão Azul

 

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Coca Cola azul é só no Olímpico

 

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Lujinha…claro, tem que ter.

 

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Sede social e um tio, que eu acho que tava com mais dor nos pés do que eu, pela cara dele.

 

Imagem 058 Campo suplementar

 

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A imagem que me fez andar mesmo com os pés, as pernas, e os joelhos estourados.

 

Imagem 093 Vou sentir falta de ver um monte de azulzinho na rua.

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