terça-feira, 29 de setembro de 2009

Que Time é Teu #03

Bateu na trave e entrou no teu!

O podcast dessa semana tem Seleção Brasileira, a vida sexual do goleiro Júlio César, rodada, esperanças tricolores, lamúrias alvi-negras,  mata-mata VS pontos corridos e um tiquinho de Fórmula 1. E, claro, ele, a voz mais céquice de Barra do Piraí, Vinícius.

Tá #alocka do seu cu pra ouvir? Clica na imagem, ora pois...





Ou então puxe uma cadeira e ouça por aqui mesmo.



domingo, 27 de setembro de 2009

Richarlyson Foi Buscar, Botafogo Envergonha e os Colorados Molhadinhos




A rodada que começou com Muriçoca se firmando líder (with a little help from my friends da arbitragem) termina em dor e vergonha para os Botafoguenses.

As 16:00hrs São Paulo, Futebol, Petecas e Torcedor Devorador de Passarinhos Amarelos enfrentou o VaiCurintia. Por questões de moral, bons costumes e higiene obviamente que torci para o SPFW. Que jogou melhor, aberto, pra frente, franco, macho...Enquanto Dr. Mano Menezes fechou o cuzinho com medo do #tiraocurintiadaífeelings. O único problema do São Paulo até alí atendia pelo nome de Bosco, por que, com Rogério Ceni afastado por lesão na coxa, Ricardo Milton Gomes Cruz fez #alocka do cu dele e em vez de chamar Dênuxo (mais entrosado com o time) resolveu dar a vaga para Tosco.

E foi da falta de entrosamento goleiro/equipe que nasceu o gol da maloqueiragem Corinthians - Itaquera. André Dias foi recuar, Bosco foi sair, Ronaldo cu largo viu a oportunidade. Tava feita a merda...Era um recuo, virou um passe do zagueiro tricolor para Fofomêno marcar.

Mas o São Paulo não se acuou, continuou pressionando e depois das substituições MÁGICAS de Ricardo Milton Gomes Cruz, o time comandou mais ainda o jogo. Mano, o Zé Retranca, tirou Defederico (em uma estréia apagada...já tomou várias piabas pra deixar de ser argentino) para a entrada de Moradei. Enquanto um se fechava, outro ia em frente. E foi bem à frente mesmo que Uóxitão, o Cardíaco conseguiu o gol de empate, impedidaço, roubado, irregular, por que contra o Corinthians é mais gostoso. Comemorou efusivamente (não morreu, ainda bem), tirou camisa, mostrou o pau (BRINKS) e tomou um amarelinho. Depois reclamou, falou "caralho" pro juíz, que deve ser moça virgem e se sentiu ofendido, e tomou o vermelho. Mas valeu a participação!

Porém, quem merece o destaque da partida é ele, Ricky Richarlyson, o craque incompreendido, o craque que silencia a Independente, o craque que não pode nem dar a rabiola em paz. Quem erra, respira fundo, pensa rápido, sai correndo, limpa a bola e não faz pênalti ganha meu respeito. A rodada é dele.


Enquanto isso...no Engenhão....


Botafogo deu vexame, perdeu de 3 x 1 pro Vitória em dia de inauguração da estátua do Nilton Santos no Engenhão. Continuamos no Z4 numa noite em que o Sport colaborou para nos tirar de lá. Time morto, Juninho e seu semi gol contra. Juninho e suas pernas abertas. Juninho sendo currado. Beijos, Juninho, te quis por alguns dias, agora não quero mais!

A torcida deu vexame também, comemorando gol do Vitória e gritando olé. Não quer apoiar o time? Fica em casa. Grata.

A estátua está lá, mas hoje fechou os olhos de vergonha. Nilton não merecia.


Fluminense ganhou. GANHOU!

Grêmio perdeu fora de casa. É...de novo.

Inter decepciona. Mas a culpa foi da chuva. ¬¬

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Cachorrada Solta!




Quando eu digo "Sulamericana é a nossa cara", não tô mentindo. O Glorioso de General Severiano levou o Emeleca para dar uma voltinha no Engenhão.

E dessa vez consegui assistir ao jogo tranquilinha, já que com dez minutos de partida, o Fogão mostrou quem mandava ali e comandou o fudevouz. Acompanhado de 5000 apaixonados. Não passei nervoso e o Botafogo praticamente despacha mais um adversário da Sulamiranda, de forma muito mais fácil do que o Atlético-PR.

"Botafogo não encanta, mas bate o Emelec" - GloboEsporte.com

Não sei o seu time, mas o meu não é companhia de dança, grupo de balé ou Cirque du Soleil para "encantar". Ganhou, fez a parte dele, é o que interessa. 

Mesmo dominando a partida desde o início, o Fogão demorou para chegar ao primeiro gol, muito em parte graças a mania IRRITANTE e ESCROTA de André Lima de se jogar no chão, fazer teatro e tentar cavar pênalti. Fato é que se ele tivesse se ocupado exclusivamente de jogar bola, teria feito mais uns três gols, pelo menos.

Eu já me conformava com um primeiro tempo sem gols quando Gabriel cruzou para Renato brilhar muito no Botafogo e abrir o placar em cima de Elizaga, o goleiro gorducho do time equatoriano. 46'...é o Bota tá devolvendo todos aqueles gols nos finaizinhos de etapas que sofreu no primeiro turno do Brasileirão.

Time de volta para o tempo complementar, continuamos dominando a gringaiada que errava passes demais. Leandro, O Guerreiro correu por dois, três, e fez excelente partida. Jônatas que teve um bom primeiro tempo, decaiu de produção no segundo (parece que sentiu a coxa) e foi substituído por Fahel (CARALEO FAHEL...você foi o único que conseguiu me irritar) e Gabriel que tem lá sua bolinha nervosa, PRECISA pegar mais ritmo de jogo, por que é moleque e mesmo assim pena pra conseguir jogar uma partida inteira. Logo, também foi substituído por Alessandro (MEDO, PAVOR! Mas ele até que se comportou.). E antes que perguntem, sim, Castillo foi banco, mas Jefferson pouco trabalhou, podia ter feito o Marcão e tomado um cafézinho com certa tranquilidade.

Depois de ter desistido de arrumar uma penalidade máxima, André Lima fez o dele, aos 18' depois de um cruzamento perfeito de Juninho. Aliás, meu capitão tava PETÁCULO ontem. Jogou feito homem. Logo no começo bateu uma falta que se tivesse entrado, eu teria gozado LYTROS aqui.

Botafogo não deu show, por que quem dá show é stripper. Botafogo foi lá abrir uma vantagem pra poder viajar sossegado. E foi o que fez. Enfiem o showzinho no rabo. Eu quero é bolinha na rede!

E vamos com tudo para Guaiaquil dia 30!

Enquanto isso...

Algumas horinhas antes, um Fluminense mais aceso arrancou um empate importantíssimo com o Alianza lá na casa do adversário.

No mesmo horário o Inter de camisa dourada recebia o Universidad de Chile num Beira-Rio às moscas para um empate fraquinho. Enquanto Cruzeiro e Palmeiras faziam o jogo da noite pelo Brasileiro. Mesmo com a maior torcida do mundo a favor, a Raposa não segurou e perdeu de virada para o Verdão, com uma ajudinha providencial da arbitragem.

Muriçoca é líder. Vivam com isso!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Que Time é Teu? #02

O "Que Time é Teu?" dessa semana traz todas as emoções da Copa Sulamiranda, as partidas de bocha de Parreira e cia. , Felipão, rodada e Fluminense. E claro...a voz inconfundível de Vinícius, o Charles Bronson de Barra do Piraí.

Eu ovo. Você não ova? Clica na imagem pra baixar, bagual!





Ou então, ouça aqui mesmo.


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Bêbado e o Equilibrista


Luxa mirava o G4, mas o Bota não deixou

Adílson falou "ganhar do Fluminense vai ser como bater em bêbado". Falar esse tipo de coisa antes do jogo é arriscado, causa cizânia e alguém pode queimar a língua.

Era o jogo do campeonato, adversário fácil e o Grêmio embalado pela primeira vitória fora de casa. Estádio Olímpico Monumental lotado, com muita gente confiante. Mas aposto que tinha uma cabeçada com um medinho láááá beeeeem no fundo (afinal, quem não lembra do Figueira ano passado? Depois de enfiar 7, o Tricolor dos Pampas amargou um empatezinho magro dentro de casa num jogo dado como ganho).

Mas dessa vez a zebrinha da Loteca teve vergonha de aparecer. Aconteceu o esperado, em dia de comemoração pelas façanhas que devem servir de modelo a toda terra (20 de Setembro é dia da Revolução Farroupilha), a gaúchada deitou e rolou num Fluminense entregue.

Placar final: um doído 5 x 1 com direito a dois gols contra do Flu e Luiz Alberto, o capitão carioca chorando na rádio ao términa da partida.

O ano acaba para o Tricolor Carioca aqui. Tenham em mente já um planejamento para a Série B, procurem um novo técnico e reforços que estejam realmente afim de jogar bola.

E o ano começa tardiamente para o Grêmio que vai correr feito louco atrás de G4 (tá coladinho já) e um possível título. Não tá morto quem peleia!

Enquanto o bêbado trocava as pernas em Porto Alegre, o Botafogo foi encarar o Santos na Vila mais famosa do mundo. E era um jogo que eu temia bastante pelo resultado. Achei que o Glorioso de General Severiano ia ratear na casa alheia e tomar um chocolatezinho pós vitória suada na Sulamiranda.

Mas se segurou, se equilibrou e segurou MAIS UM EMPATE. Dessa vez sem gols e sem sangue. Jogo morno, chato, de comadre. Pena, pois o Glorioso podia sim ter saído de lá com uma vitóriazinha e passado a semana fora do Z4. E pena maior ainda por que quem só empata também visita a Série B.

Não estamos bêbados, mas estamos, sim, levemente alcoolizados. Mais uns goles e começamos a ver dobrado, triplicado, e (bate na madeira!) quintuplicado.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

No Olho do Furacão




"Eu disse que acreditassem, eu pedi que acreditassem, eu nunca deixei de acreditar..."

Se você tem cachorro e ele se comportou de maneira estranha ontem de madrugada, latindo sem motivo, uivando, ou correndo atrás do próprio rabo, não se preocupe, ele estava apenas comemorando. Por que ontem foi a noite da cachorrada.

O Glorioso de General Severiano recebeu o Atlético-PR no Niltão para o segundo jogo pela primeira fase da Copa Sulamiranda. O primeiro havia sido um empate em 0 X 0 na Arena da Baixada (Kyocera é a puta que pariu!), logo empate sem gols ontem, levaria para os pênaltis (e eu, provavelmente não estaria mais entre os vivos para contar a história) e empate com gols daria a vaga nas oitavas para o Furacão.

Engenhão vazio, como é de praxe, mas tirando as vaias e xingamentos direcionados a determinados jogadores, a torcida se comportou direito. Há muito não ouvia o hino do meu time com tanta força. Dessa vez Estevam teve um #renatogaúchofeelings e "veio com o que tinha de melhor". Time titular em campo, com exceção de Jefferson, que por motivos de inscrição acabou cedendo sua vaga no gol para ele, Castillada.

Botafogo começou MUITO mal, pior do que no jogo de Domingo contra o Flu. Passe? Esquece...ninguém acertava um. Zaga? Inexistente...Tiros à gol? HA-HA faz-me rir ¬¬. E como o Atlético não é bobo nem nada, aproveitou a apatia do Glorioso para dominar logo o jogo, abrir vantagem e poder ficar tranquilo. Logo Castillo demonstrou estar sentindo a perna, mas mesmo assim seus companheiros continuam recuando bolas pra ele, que já não é um primor, com dores então...se complicou algumas vezes, inclusive com um dos lançamentos mais bizonhos que já tive o desprazer de assistir.

Pior do que assistir seu time se arrastando num jogo de mata-mata, com seu goleiro pitoresco mancando é fazer isso tendo que escutar os berros do Antônio Lopes. Sério, ninguém merece o Bozo Macumbeiro berrando à beira do gramado ¬¬ .

O que já era ruim, ficou pior aos 32' quando Alessandro ARREGANHOU as pernas para deixar Wesley encaixar sem KY no Castillada. Que foi duramente hostilizado pela torcida. Só que dessa vez eu vou defender MESMO...Se teve um resposável por esse primeiro gol do Patético, foi A-LES-SAN-DRO (que jogou medonhamente o tempo inteiro que esteve no campo). Era o tipo de chute que mesmo alguns goleiros realmente bons não defenderiam.

E aí foi que foi, o Furacão soprava com força num Botafogo cada vez menor, cada vez mais acuado e nervoso. Mas é aí que os deuses do futebol aliviam a barra do botafoguense, que sofria calado. Reinaldo foi derrubado e entre quatro paredes, não estando os dois de comum acordo, é pênalti. Lúcio, o Flávio bateu e marcou.  Não vi, tapei o rosto com a camiseta, e torci para não ouvir GALAAAAAAAAAAAATTO (eu sempre acho que o Galatto vai pegar TODOS os pênaltis que baterem nele :P ). Isso tudo aos 45'. Logo o Glorioso, tão acostumado esse ano a tomar gols no finalzinho, fez um. Pra respirar.

Mas esse empate não era suficiente para a gente. Thiaguinho voltou no lugar do Alessandro (valeu, Estevam \o/) e o Botafogo se pôs a jogar levemente melhor no segundo tempo. Íamos reagir aos 15' com um gol do moleque Gabriel (que por muito pouco não foi substituído por Victor Simões minutos antes), depois de um passe estranhíssimo de Lúcio, O Flávio.

Enquanto a frente dava sinais de estar se arrumando, com domínio de bola, melhorando passes e posicionamento, a zaga continuava aquela DRAGA habituê. Mas a essa altura do campeonato não estava mais assistindo o jogo. Nervosa que estava decidi andar de um lado pro outro no quarto e refletir sobre o meu time. Como o Botafogo começou a esboçar uma reação, achei melhor ficar por ali, andando e refletindo, sem ver, só ouvindo. Sim, do jeito que tava, parei e assim fiquei até o apito final, tentando contar mentalmente quanto tempo faltava e repetindo "não deixem a bola chegar perto do Castillo". Mas deixaram...aos 36', num frango que eu não vi, mas já sei que foi ridículo.

Mesmo com o empate, achei melhor continuar fazendo o que eu estava fazendo (#sergioxavierfeelings) e andei, um passo de cada vez, cada passo aqui, era um passo lá, pelos pés de Lúcio Flávio que cobrou uma falta para Wellington marcar. 38' do segundo, muito tempo faltava ainda, teriam os acréscimos, Botafogo tentou fazer cera, ganhar tempo, André Lima e Jônatas prendiam a bola, Leandro Guerreiro buscava desarmes. E eu andando. Parece que dei a volta ao mundo três vezes, para finalmente ouvir Victor Simões perdendo um gol feito e Seneme dando o sofrimento por encerrado. O Furacão virou uma brisa. Um ventinho pra levar embora o jejum de vitórias do Glorioso (a última havia sido dia 1 de Agosto, eu ainda tinha 26 anos).

E que venha o Emelec, dia 23!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

"Que Time é Teu?" #01

Saiu o primeiro podcast mais de mesa da parceria Jenny e Vinícius. A gente tentou caprichar pra vocês, qualquer deslize, picotada de microfone ou som abafado, relevem, estamos engatinhando. Mas foi feito com muito carinho.




No programa, o folclore do futebol do Rio, os comentários da última rodada do Brasileirão, o que nós faríamos pra assistir nosso time na final da Libertadores, um pouco de Fórmula 1, algumas histórias do futebol e A PERGUNTA que não quer calar...

Quem baixar, ouvirá!

E quem perceber vai ver que o Botafogo disputou mais duas Libertadores, tá...63 e 73. Ato falho FEIAÇO. Mas não vai se repetir.

Clica na figura pra baixar, ou você pode ouvir logo aqui abaixo, valeu?

Há 106 Anos ele Nascia. Há 32, Renascia.



Hoje, dia 15 de Setembro de 2009, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense faz 106 anos.E todo mundo conhece uma história ou outra do Tricolor pra contar, seja 81, 83, 95, 2005, mas a história que eu mais gosto do Grêmio é a que definiu o que ele é hoje.

1977. O ano do renascimento.

O Grêmio foi Campeão Gaúcho em 77. E só. Só? Se você sentar e pensar, vai ver que conseguir barrar a nona vitória seguida do Internacional  não é "só".

Oito anos seguidos vendo seu maior rival sapatear em cima de você. Oito anos vendo a festa ser lá, na beira do Guaíba, enquanto a Azenha dormia silenciosa. Oito anos! Desde aquele 15 de Setembro de 1903 até aquele 25 de Setembro de 1977, o Imortal Tricolor percorreu uma estrada difícil, mas ninguém é grande sem ter sido menor um dia, e ninguém cresce sem perder o medo de olhar pro alto e mirar onde quer chegar. E o Grêmio só chegou onde está hoje depois subir esse primeiro degrau. Guiado firmemente pela mão de um dos maiores mestres do futebol brasileiro, Telê Santana.

O time campeão daquele ano, que penou três jogos contra os Colorados pra poder finalmente erguer aquela taça (que hoje em dia, visto as outras conquistas do Tricolor, parece tão pequena) era formado, entre outros, por Eurico, Oberdan,Tarciso, Tadeu, André Catimba e Iura. Do André Catimba, todo mundo lembra, pois foi ele o autor do gol que daria vida nova ao Grêmio, nascido numa falta batida por Tarciso, o Flecha Negra. Aos 42' , querendo comemorar, André tentou um mortal, não deu muito certo, caiu feito bosta de vaca no gramado, abandonou o campo e nunca mais foi o mesmo.


Dos pés de Tarciso para os de André, dele para a rede em 1977. Do Rio Grande do Sul para o Brasil em 1981, do Brasil para América em 83, da América para o mundo naquele mesmo ano. De Porto Alegre para a história.

Renascido e imortal! Parabéns, Grêmio e gremistas pelos 106 anos de conquistas!

domingo, 13 de setembro de 2009

Do Z4 ao G4...Anda Todo Mundo Aflito



Muita coisa me deixa aflita. No futebol, então, eu levaria horas para enumerar! Mas hoje, Domingo, o que me afligiu mesmo foi o ver o Botafogo fazendo que tá gostando da sua atual situação.

Jogo dos Aflitos acontecendo em dois lugares ao mesmo tempo, desafiando as leis da física. Em Engenho de Dentro, Botafogo e Fluminense, habitantes da Z4 jogavam a vida. Em Recife, Náutico querendo se distanciar do rebaixamento, Grêmio peleando pela primeira vitória fora de casa.

Apesar do fantasma da Série B rondando a cabeça do Glorioso de General Severiano, o time entra em campo se arrastando. Passes errados pra colecionar, finalizações erradas de baciada, jogador que some nas horas mais absurdas...não vou citar nomes, mas começa com Lúcio e termina com Flávio ¬¬, uma zaga que não tem e menor idéia do que está fazendo e um goleiro que tirou defesas do cu por que era o único com vergonha de perder pro lanterna do campeonato.

Já são 10 jogos sem vitórias (entre eles dois empates suados e bonitos com Corinthians e Grêmio). E a marca de defesa mais vazada do campeonato. Marca essa que não me dá nem um pingo de orgulho. Não precisa ser um profundo conhecedor do esporte bretão pra atestar que a zaga do Botafogo é de dar medo. O Fluminense que o diga, que mesmo não estando na sua melhor forma, fez  o que quis alí atrás, dando MUITO trabalho ao goleiro Jefferson (que atuou de forma BEM convincente). Ficamos no 0 x 0, não ganhamos um ponto, perdemos dois importantíssimos, num final de semana em que nossos adversários diretos também tropeçaram

Nesse ritmo não tem nem conversa, é Série B pra repensar a vida.

Em Recife, o tricolor gaúcho conseguiu arrancar sua primeira vitória fora de casa. Ganhar nos Aflitos não é fácil, eu não acreditava que viria esse feito, mas MAIS UMA VEZ, o Grêmio foi lá naquela draga e fez o que ninguém achava que ia acontecer. Souza abriu o placar aos 17' do primeiro tempo após um cruzamento de Tcheco (que para meu alívio, não fez nenhum gol), e aos 26' Jonas encaçapou mais um. O Náutico ainda tentou fazer graça, mas prova-se mais uma vez que, ali, o tricolor fica a vontade. Maxi López conseguiu ser expulso aos 19' do segundo depois de leve futim com Cláudio Luiz. Aliás, o argentino já tinha sapateado em cima do zagueiro, mas Wilson Luiz Seneme fez que não viu.

A situação do Grêmio melhora um pouco na tabela, ficando apenas quatro pontos atrás da galerinha do G4. Dá pra gauchada sonhar pelo menos com uma Libertadores pro ano que vem.

E falando em G4...parabéns Coloridas e Palmeirenses por cagarem no pau e darem a rodada de presente para o São Paulo Futebol Petecas e Village People!

Pontos corridos me deixa sempre MUITO aflita.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Histórias do Futebol - Uma Vez Flamengo...



Hoje ouvindo o Sala de Redação da Rádio Gaúcha, como faço todos os dias religiosamente, tomei conhecimento de várias histórias de gente que morreu assistindo jogos de futebol, ou gente que passou mal. Inclusive uma história de um rapaz que durante um Grenal sentiu-se mal e até hoje tem sequelas sérias por causa disso. De cortar o coração mesmo, quase chorei.

E o futebol é vida e morte para muita gente. E pra muita gente ele surge no momento do nascimento e e acompanha até o caixão. Ou ninguém nunca viu escudo de clube em porta de maternidade? Bandeira em velório? E outras coisas do tipo?

Quando você nasce, seu pai aparece no quarto da maternidade com aquela camisetinha 10 minúscula e decreta "nasceu mais um INSIRA AQUI SEU TIME". Quando você morre, espera que seus filhos e netos lembrem de guardar suas camisas velhas, seus times de botão, suas faixas de campeão. E se possível que mandem uma com você.

Mas a história nem sempre é linear. Às vezes seu pai declara que nasceu mais um torcedor, mas no decorrer da vida, você escolhe outro time. Às vezes não é seu filho, nem seu neto que vai lembrar de pôr aquela camisa junto de você para o descanso final. Às vezes, por que a vida tem dessas, é seu pai.

O programa de hoje me lembrou de uma história. Não de um time, não de uma torcida, não de uma conquista. Mais de um pai. E um filho. E de dois times.

Era uma vez um menino, que, como todo garoto, logo cedo foi apresentado à bola. Logo cedo foi levado aos Estádios, o Maracanã parecia maior do que realmente é. Um mar alvinegro que pra ele nunca fez muito sentido, mas fazia todo o sentido do mundo para o seu pai. Ele olhava além e via uma Nação e vai saber se esse menino não sonhava em vermelho e preto quando ia dormir depois dos dias de jogos no Maraca?

O tempo passou e talvez por não poder optar, não saber que tinha essa escolha, o menino se desinteressou pelo futebol. No peito dele não batia uma estrela solitária...Passaram-se  anos para que ele conseguisse olhar nos olhos do pai e dizer: "Eu sou Flamengo até morrer."

E foi. E no meio da dor, esse pai, Botafoguense, lembrou de tirar do armário do filho aquela camisa rubro-negra que tantas discussões gerou e colocá-la sobre o coração que não mais batia, mas que viveu pouco e apaixonado pelo Flamengo.

E essa é também uma história do futebol.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tantas Vezes Campeão



Já disse isso e repito, a despeito de todas as rivalidades do futebol, me dói ver qualquer time caindo pelas tabelas (exceto o VaiCurintia, que esse eu ri mesmo), e resignada com a situação nada agradável do meu time ainda consigo encontrar um cantinho pra sangrar em três cores pelo Fluminense.

O Flu é grande, enorme, mas sofreu e sofre na mão de uma administração xexelenta. E pior, seus torcedores vêem diante dos olhos um repeteco assustador. Torcida exemplar, sem abandonar o time, prende a respiração, fecha os olhos e repete baixo pra si mesma: "o Fluminense me domina, eu tenho amor ao tricolor". É triste, e o mais triste...que é uma tragédia anunciada e que poderia ter sido evitada. Se não tivessem esperado tanto pra tentar resolver.

O Tricolor Carioca nasceu em berço de ouro, pai estrangeiro, casa arrumada. No ano de 1902 o Flu já surgia com ares de profissionalismo e a famosa disciplina que fascina. Foram décadas servindo o ainda jovem futebol brasileiro que culminaram na Taça Olímpica, em 1949. O Flu foi então agraciado pelo Comitê Olímpico Internacional pelos seus préstimos ao desporto como um todo. Não há no mundo nada maior que essa Taça. E ela reside na bela sede das Laranjeiras. Única na América Latina. E única obtida por um time de futebol.

Além desse reconhecimento, o Fluminense já foi buscar muitos outros títulos entre eles 30 Estaduais, um Brasileiro, uma Taça de Prata, uma Copa do Brasil, dois Rio-São Paulo, uma Copa-Rio e sim, um título de Campeão Brasileiro da Série C. Isso, Série C! O time que nasceu em berço de ouro já desceu ao inferno das viagens longas, dos pastos e da falta de estrutura. Voltou de forma duvidosa, mas voltou, firmou-se na elite do futebol nacional novamente. Quase venceu uma Libertadores, arrancou dos favoritos, São Paulo e Boca Juniors, a chance de erguer aquela taça. Também não ergueu, tinha uma LDU no meio do caminho.


Da final da Libertadores para a rota do inferno. Novamente. Trapalhadas, técnicos indo e vindo, acomodação, sonolência, apatia, derrotas, lanterna. Essa é a realidade do Fluminense HOJE. Tantas vezes campeão...de Telê, Castilho, Rivelino, Gérson, Renato Fitinha do Porcão, e do meu vô (sim, o Coronel foi atleta de salto do Fluminense). HOJE é sombra do que já foi. Mas não será pra sempre, pois o Flu esteve no chão, levantou, fez gol de barriga, eliminou o São Paulo nos acréscimos, e no sangue do encarnado, vai voltar a reinar grande no futebol.

Domingo, Botafogo e Fluminense fazem jogo de vida e morte.Torço pro meu time, é claro, mas torço para que Flu ache seu caminho de volta sem que o cegue o furor da batalha nem que o fira o rival.

Nilmar, Castillo e Maradona. Todos Querem Chegar na África.



Noite elétrica nas eliminatórias sulamericanas da Copa, do começo ao fim.

A Seleção do Uruguai, que já viu dias melhores, precisava de uma vitória para seguir viva no propósito de estar ano que vem na terra de Joel Peiseime. Conseguiram somar 21 pontos e ficar na sexta posição da tabela, posição essa que permite à Celeste sonhar com essa classificação.  O cenário ajudou, o Estádio Centenário de Montevidéu. Suárez, Scotti e Eguren também ajudaram, cada um com um gol. Valdez não quis ajudar muito e conseguiu ser expulso.

Castillada que é sempre Castillada, não tem jeito, tentou ajudar, mas falhou bizonhamente no gol da Colômbia. Ele, que é baixinho, ficou a catar borboletas ao sair TODO ERRADO (é, eu sei, falar que o Castillo saiu todo errado é quase uma redundância) pra cima de Martinéz. Mas Castillada é esforçado, torço para que seu país consiga a suada classificação e ele possa correr livre pelas savanas africanas gritando: "Mira, mira!"

No jogo seguinte, uma quase-morta Argentina pegava um eficiente Paraguai. Guerra de vizinhos para os hermanos, mais uma vez. E mais uma vez, a boa vizinhança não foi cortês com os cabeludinhos. Cabañas e cia. atropelaram a AlviCeleste sem dó nem piedade. Apesar de terem vencido por apenas um gol de Haedo (advindo de um passe do gorducho Cabañaço), o time do Paraguai era nitidamente melhor e mais calmo, enquanto o time liderado por Don Diego tentava não meter os pés pelas mãos. Verón que tava pedindo um vermelhinho desde o início da partida, conseguiu o que queria no segundo tempo e restou a Maradona assistir de camarote à outra derrota de seus comandados. A repescagem segue cada dia mais próxima.

Dizem que Messi jogou. Eu não vi. ¬¬

Pra fechar a noite de um jeito bem gostoso, o Brasil recebeu o Chile em Salvador. E Nilmar, com a grande chance de mostrar a Dunga que tem, sim, condições de ir para a South Africa como titular no lugar do filho do Pelé (AKA Robinho) resolveu que ia brilhar muito no Corinthians e mandou ver numa noite inspirada.

Ao seu lado, um Adriano meio grosso com um forte #uóxitãofeelings, não conseguiu muito apesar de ter corrido, se esforçado e dado uma grande força na zaga. Espero que o Dunguete dê mais uma chance pro Imperador! Também gostaria de vê-lo embarcando totoso (por que, vamos combinar, Adri deu uma emagrecida e tá um PETÁCULO) para a Copa.

O Brasil chegou a abrir 2 x 0 de vantagem, com Nilmar e Júlio Baptista, e o Chile correu atrás do empate e com um 2 x 2 no placar, Nilmis decidiu que era hora de pôr ordem na casa, conseguiu mais dois, quase que seguidos e escreveu seu nome no Pituaçu. Espero que o Dunga tenha assistido o mesmo jogo que eu, pois Nilmar tem bola, sim, apesar da cara de chorão.

O Imperador ainda conseguiu a proeza de ser substituído pelo ReTardelli, que também pouco fez, como era esperado. Felipe Melo, que não fez boa partida, foi expulso, André Santos jogou daquele jeito lá dele, meio VaiCurintia e também foi substituído, por Elano. Sandro entrou por que o Dunga é Colorado. SÓ!

Vale comentar sobre o goleiro chileno, Bravo, um quase Castillo que bateu roupa, saiu errado, buscou bola fora da área, e catou cavaco atrás da pelota. Mais um pouco e ele chega no nível Castillada de ser. Precisa só aprender a ficar pulando feito mico de circo (ai, Casti...te amo!).

E, seguimos assim, Brasil e Paraguai já com passaporte carimbado. Uruguai e Argentina brigando pra chegar lá.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jenny Visita - O Museu do Futebol



"Visitar o Museu do Futebol é visitar a história do Brasil no século XX e descobrir por que somos habitados pelo futebol."

Pois é, lindezas, eu ainda não tinha ido ao Museu do Futebol, localizado no Estádio Paulo Machado de Carvalho A.K.A Pacaembu. Nesse feriado, decidi finalmente ir. Como todo bom museu, as fotografias são proibidas lá dentro, por isso vocês ficarão somente com meu relato escrito, mas vale a pena.



Começando pelo preço do ingresso, 6 honestíssimas realidades, que nem pesam no bolso de ninguém. O museu é algo incrível, para quem gosta de futebol, para quem gosta de história ou para quem quer só um passeio tranquilo e divertido. Aliás, só chegar até a Praça Charles Miller e olhar o Estádio já é um prazer, fácil um dos mais bonitos que vejo, a fachada tá um luxo de bem cuidada. Mas tome cuidado caso vá de carro, logo na entrada da praça, vários molequinhos vão tentar te vender um cartão da Zona Azul por R$10,00 (um absurdo!). NÃO COMPRE!!!! Comprando na bilheteria do Museu ou no Bar Brahma ao lado, o mesmo cartão sai por R$1,80 pelo mesmo período de três horas.

Mas vamos ao que interessa...logo na entrada do Museu, um salão enorme abriga coleções de times de futebol de botão, flâmulas, camisas de times  (essa exposição é temporária e vai somente até dia  06 de Dezembro) e fotografias de itens colecionáveis . Eu apaixonei de tal maneira por um jogo de botão do Juventus lindíssimo, pela camisa antiga do Londrina, pela flâmula do Nilton Santos e pela pin-up corintiana pendurada na parede. Também achei curiosa a flâmula do Inter onde um capetinha descia o sarrafo no mosqueteiro. Espirituoso. E se você tiver companhia e tempo, dá pra bater uma partidinha de botão nas mesas disponíveis.

Subindo a escada rolante, você é recepcionado por um Rei Pelé bilingue no melho estilo Joel Peiseime. E aí velhinho, é a hora de preparar o coração apaixonado. Por que dali é para uma sala escura onde os maiores jogadores do país flutuam no ar. Depois de ficar babando alguns minutos (por que é realmente muito bonito) sente numa das cabines e escute os maiores radialistas do país narrando gols históricos desde os anos 30 até 2006. Depois levante e use uma das televisões para ver e ouvir vários apaixonados por futebol narrando seus gols favoritos de seus times. Destaque para Aníbal Massaini e o gol do Denner pela Lusa em cima da Inter de Limeira, Sérgio Xavier e o gol de 81 de um Grêmio desacreditado e Galvão Bueno e o pênalti do Baggio.

Terminando essa experiência, você passará por uma porta giratória e subirá mais uma escada, para chegar no meu canto favorito. Debaixo da arquibancada do Pacaembu, no lugar que é de direito delas, as 30 maiores torcidas do país dão aquele show que eu tanto gosto. O barulho é ensurdecedor, mas o clima é de paixão total. Perguntei se podia colocar uma cama e viver ali. Fiquei uns 10 minutos apreciando o show e não vi a do Botafogo :( mas vi a do Grêmio, que chega a dar medo. O.o

Mais uns passinhos e uma sala mais clara e mais silenciosa para contar os primórdios do futebol brasileiro, ande mais um pouco e um salão maior só para Leônidas da Silva e Domingos da Guia, onde é traçado um paralelo entre os inventores do futebol-arte e escritores e músicos importantes.

Aí, depois disso, prepare o coração e o fígado, por que dói. Dói na alma. Uma instalação te leva direto para o Maracanaço em 1950. O Brasil tinha essa Copa ganha, bastava um empate com o Uruguai dentro de um Maracanã loado até a boca. Até o segundo gol da Celeste, um coração bate, depois disso é silêncio total. É a sensação de ver um Maracanã calar.

E não, você não pode pular a instalação, é obrigatória. Você tem que passar por isso! Tem que sentir a dor para chegar na próxima sala, bem mais alegre, com a história de todas as Copas. E cada espaço, dedicado aos anos, trazem o futebol e os fatos que ocorreram no mundo naquela época.

Pelé e Garrincha têm espaço só para eles. Com direito a camisa usada pelo Rei (dá um arrepio só de chegar perto...certo que eu já cheguei bem mais perto do Pelé, mas fiquei com vergonha de falar com ele ¬¬). Daí para o labirinto cheio de placas com curiosidades sobre o esporte, incluindo a maior goleada da história (Botafogo 24 x 0 Mangueira), menor público de um jogo (55 nego assistindo o Juventude no Olímpico) e tantas outras coisinhas pitorescas, explicações sobre jogadas, bolas e chuteiras através dos tempos e mesas de totó (ou pebolim, como você preferir) pra você se divertir.

Passando o labirinto, você chega a um portão aberto que dá direto para uma vista belíssima do Pacaembu, de frente para o Tobogã da Pobraiada. Vale lembrar que assim que entrei, dei de cara com um Colorado ¬¬, ande mais um pouco e assista uma seleção de gols, dribles e defesas. Desça mais uma escada e observe sobre sua cabeça as bandeiras dos maiores times do Brasil (a do Botafogo tá logo no começo) para então chegar na parte divertida da coisa, onde você pode jogar com uma bola virtual, bater pênalti e perder uns minutos olhando as fichas dos times.

Terminado o passeio, aproveite para passar na lujinha da Roxos e Doentes, comprar uma camisa nova do Corinthians, que ficou uma coisa linda (eu admito) e tomar um choppinho no Brahma. Com direito a sambinha e torcedor do Flamengo na mesa.

MUSEU DO FUTEBOL
www.museudofutebol.org.br
(11)3664-3848
Inteira R$6,00
Meia (para estudantes e maiores de 60 anos) R$3,00
Crianças até 7 anos não pagam
Horário de Funcionamento
Museu - terça a domingo 10h às 18h
Bilheteria - terça a domingo 10h às 17h
NÃO ABRE NOS DIAS DE JOGO.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Quem É o Técnico do São Paulo?



Teoria da conspiração MODE ON.

Já há dias tenho pensado no comportamento de Ricardo Gomes à beira do gramado. Ricardo, mesmo depois de aclimatado ao tricolor paulista, ainda parece distante e alheio ao jogo que se desdobra a sua frente. De duas uma, ou Ricardo Gomes é mesmo um tiozão mega tranquilo, ou Ricardo Gomes não é, de fato, o técnico do São Paulo Futebol Petecas e Semana de Moda de Milão.

Vejam bem, vamos raciocinar juntos: Ricardo Gomes nunca teve nenhum trabalho de grande expressão dentro do país, estava bem quietinho lá no estrangeiro quando surgiu tal qual um coelho de dentro da cartola de Juvenal "Ardiloso" Juvêncio. O São Paulo afirma que já tinha sondado o Ricardão na era pré-Cuca, que nem era tão novidade assim.

O que também não seria novidade no Morumbi é ter duas pessoas diretamente responsáveis pelo time. A dupla Rojas/Milton Cruz já fora utilizada em 2003. Rojas era o homem que comandava ali no gramado, enquanto Milton comandava lá de cima. Estaríamos tendo um repeteco velado de tal prática?

Milton Cruz está junto com o São Paulo desde mil novecentos e sempre, conhece aquilo lá como a própria bunda. Mas afirma categoricamente que não quer ser técnico. E eu entendo. Nos bastidores é tudo mais tranquilo, em caso de #fail ninguém sai pedindo cabeça do auxiliar técnico e sim do caboclo que está dando a cara pra bater no comando. Então pra que queimar alguém tão antigo e experiente nessa frigideira que é ser técnico? Pra que jogar Milton Cruz numa fogueira? Não, Juvenal, bicho matreiro que é lançou mão de um laranja, alguém que aceitaria pôr a cara a tapa, mas sem realmente apitar lá dentro. Não seria fácil convencer uma das figurinhas carimbadas em exercício atualmente no país para tal, afinal todo mundo tem sua cota de vaidade. Simples seria catar alguém expressivo feito um picolé de chuchu, fora da terra brasilis e dizer: "você é o meu laranja".

Poxa, mas e os louros? Em caso de vitória irão todos para o Ricardô Gomê e Miltaço ficará lá chupando dedo mesmo sendo o responsável direto por ela? Ossos do ofício. Coisa de quem faz o que faz por amor e não por melindre. Eu acho plausível que um cidadão como o Milton aceitasse algo do tipo. Não seria uma grande novidade pra ele.

Ricardo teve pouco tempo hábil para fazer o que fez com um time que praticamente não via jogar, que não estava nem próximo da realidade dele. Isso me faz ficar pensando nessas teorias conspiratórias. Ahhhh mas o time podia estar só fazendo corpo mole com Muriçoca e tratou de jogar feito macho com outro técnico...tudo bem, pode ter acontecido isso, mas muita gente nesse elenco do São Paulo tem grande respeito pelo Muricy, me recuso a crer nisso.

Eu acho que o técnico do São Paulo, na real, atende pelo nome de Milton Cruz. Ponto. Mas isso é achismo conspiratório de uma mente ressacada num feriadão.

Teoria da conspiração MODE OFF.

RÁÁÁÁÁ, PEGADINHA DO JUVENAL!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Patre Primordium Para iPhone



Quem me conhece, sabe, eu não sou grande entusiasta dos quadrinhos nacionais, acho que tem muita gente que faz muita merda e fica punhetando em cima, pagando de artista incompreendido e solitário. Mas não tenho a menor cerimônia de tirar o chapéu e reconhecer quando alguém faz um trabalho de primeira linha.

É o caso da dupla Ana Recalde e Fred Hildebrand, criadores da Patre Primordium. A roteirista e o desenhista têm se empenhado ( e eu vejo a Aninha correndo feito #alocka) para manter um material de qualidade, com periodicidade numa indústria que nem sempre prima por isso.

A edição #1 foi lançada no AnimeFriends desse ano, com direito a foto da primeira venda! GO, PATRE, GO! E agora, pouco tempo depois recebo a notícia que a Patre ganhou um app todo lindo e especial para leitura em iPhone, pela Gol Mobile. Então ficou super fácil pra você ter suas edições atualizadas na mão com som e sem cortes de quadro.

Ué, tem som? Tem, pô, falei que o negócio era firmeza! Com direito a sonoplastia desenvolvida pela Double Sound e com as vozes de Fernanda Fernandes, Flávia Saddy, Sérgio Fortuna, Sarah Souza e Mckeidy Lisita.

Segue vídeo SUPER bacana com a Aninha babando no filhote e um preview do aplicativo:

Curtiu? Então aproveita pra conhecer mais sobre a Patre Primordium e seus criadores no site e no blog.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Capitão de Três Cores



Para desespero do Zé da Fiel, esse é sim um post para gozar com o pau do Tcheco.

Anderson não é gaúcho, é paranaense de Curitiba, mas cresceu com o apelido de Tchê dado pelo vizinho, esse sim gaúcho. Tchê virou Tchêzinho, que virou Tchequezinho e por fim, Tcheco. Quer dizer, Anderson não é gaúcho por mero capricho do destino. Nasceu Tchê e virou homem em Porto Alegre.

Já faz algum tempo que a turma do amendoim pede a cabeça do Capitão da Azenha. E eu sei que tem gente lendo isso agora e pensando: "mas que porra essa garota querendo dar pitaco no time dos outros!" Antes de mais nada, Tcheco quer dar um título ao Grêmio, mas infelizmente ele não consegue fazer isso sozinho. Se pudesse faria.

Ninguém é Capitão da Azenha à toa. Ou pelo menos não deveria ser. Ninguém leva uma responsabilidade dessas nas costas, sem ter um belo par de bolas entre as pernas. Então acho engraçado quando a turma da chupeta reclama que o Tcheco é velho (ele tem 33 anos, pra quem não sabe). Queriam o que? Um moleque cheirando a leite? Que ia abaixar a cabeça na primeira derrota? Que não ia olhar nos olhos de vocês e dizer que "a gente joga por isso aqui" e apontar pra torcida?  Aquela braçadeira amarela, pesa viu?!

"A gente não é imortal pelo que faz dentro de campo, mas sim pelo que diz o hino e pelo que representa o Grêmio." Para o Capitão, o Grêmio é maior que tudo, maior que os jogadores, maior que a torcida, que as derrotas e que as vaidades. Não é o Tcheco que vai transformar o Grêmio em imortal, mas o Grêmio que vai imortalizar seu Capitão. E ele sabe disso.

Ele ama o que faz, e onde faz. Injusto bradar que ele não serve mais pra isso e que deve ir embora. Ele afirma que gostaria de se aposentar no próximo ano, terminar a carreira dele no Tricolor Gaúcho. Faço votos que consiga finalmente dar o título que ele tanto quer ao time. Torço para que ele levante uma Libertadores com um baita sorriso no rosto, ou então com aquela cara de choro que lhe é peculiar. Mas acima de tudo, faço votos que ele saia de cena como merece, respeitado.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Brasil X Argentina

Vinícius é daqueles que acham que a única vantagem de cruzar a fronteira pra chegar na Argentina, são as argentinas.  Então fizemos um trato, cada um escrevia sua visão sobre o, sempre emocionante, duelo de vizinhos, e trocaríamos os posts. O resultado do Ví, vocês conferem a seguir:


Hermanos? Só porque nascemos perto...


Brasil e Argentina... ou melhor, Argentina e Brasil fazem neste sábado (05/09/09) uma das maiores pelejas do futebol mundial. Sim, uma das maiores, e não a maior. Por que? Contem comigo:

Brasil penta vs Itália tetra. Captou? Vejam bem, essa é a MINHA opinião, e procurei nem pensar na minha descendência italiana. Ta, já sei, já sei, tem o lance da vizinhança... Ta, eu confesso! Perder prá Argentino dói mais. Voltemos ao texto então...

Daí que o jogo é importantíssimo para as duas equipes, mas principalmente pro lado hermano. Eles perigam ficar de fora da Copa 2010. E o Brasil tá a meio caminho da vaga. Pode até perder esse jogo, pois se fizer o dever de casa contra o Chile na próxima quarta-feira em Salvador, praticamente carimba o passaporte prá África do Sul.

Mas quem quer perder um jogo desses?



PENTACAMPEÃO!!!

A verdade é que Brasil e Argentina sempre fizeram jogaços. É aquela coisa: qualquer um dos times podem não estar bem, mas é o clássico, é a hora do pega-prá-capar e do sanguenozóio dos dois lados. Os argentinos preferiram levar o jogo prá Rosário, um estádio aparentemente acanhado, mas que a torcida, na verdade, fica em cima dos jogadores.

E é prá intimidar, claro! Eles adoram fazer isso quando a coisa fica feia pro lado deles. E no Monumental de Nuñes a torcida fica muito longe do campo para os padrões hermanos de pressão futebolística. Aliás, esse lance de pressão é uma coisa que, sinceramente, nós temos que tirar o chapéu para os nossos vizinhos. Torcedor brasileiro só sabe fazer barulho. Torcer e cantar como se a sua alma estivesse em jogo ali no campo, só eles.

E, é claro, não podemos deixar de citar as argentinas... não que as brasileiras não sejam lindas, mas parece que é aquela coisa: a grama do vizinho costuma ser mais verde, manjam?


Hola, que tal? Yo soy Messi! =D

Quem está acompanhando os noticiários esportivos sabe que as provocações já começaram dos dois lados quando as duas equipes reuniram-se para os treinos. Também, pudera: HOJE Messi é o melhor jogador do mundo e pode sim resolver uma partida, apesar dos desfalques do time do Maradona. Mas o Brasil tem Kaká, Júlio César, Luis Fabiano...

E na hora que a bola rolar vai ser aquela coisa: pode ser até gol ajeitando a bola com a mão (oi? Túlio?), mas o que importa é a vitória. Seriam os hermanos, hoje, a cereja do bolo verde-e-amarelo antes da Copa do Mundo? Ouvi ontem de um brasileiro que o melhor para a seleção brasileira seria a derrota, pois os comandados do Dunga abaixariam a bola antes da Copa. Olha, na boa... vou vibrar muito se o Brasil ganhar o jogo!

Nossos vizinhos que se virem prá pegar a vaga depois...


Agora querem ver o que yo tengo a dizer sobre os hermanos? Corre lá no Historiador Perdido então...

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