Histórias do Futebol - Juntando a Fome com a Vontade de Comer
Era o fim do jejum da Nação Corinthiana. Vinte e dois longos anos pra esse bando de louco. Diga-se tudo da corinthiada, mas fidelidade nunca faltou.
Mesmo com a invasão corinthiana em pleno Maracanã, não deu em 76, esperariam mais um ano pra soltar aquela porra de grito que tava mofando na garganta. Muita gente nasceu e cresceu sem ver o time ganhar nada, mas desistir? Não costuma fazer parte do dicionário do pessoal do Parque São Jorge.
Campeonato Paulista, três jogos finais ainda pela frente com a Macaquinha (que naquela época ainda não era o time do babaca do Flávio Prado ), Na primeira partida, o time da ZL faturou com um gol. Na segunda, a Ponte conseguiu reverter e marcou 2 x 1. Imagino o que não sofreu o torcedor pra encarar esse terceiro jogo!
Morumbi lotado. Passou um tempo...nada. O relógio marcava 38 minutos do segundo tempo (nada é fácil pro Corinthians) quando o Cícero Pompeu de Toledo veio a baixo, depois de uma falta cobrada que bateu na trave e no meio do futim na área, a bola foi achada por Basílio e devidamente depositada onde era seu lugar de direito, no fundo da rede da Macaca.
Vinte e dois anos explodiram ali. Vinte e dois longuíssimos anos em que a Fiel torcida jamais abandonou seu time.
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